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Congresso em Foco
29/6/2017 7:30
Diferentemente do que ocorre nos países avançados, nossa população é sobrecarregada com impostos e contribuições, enquanto a classe rica vive em um verdadeiro paraíso fiscal.
Ao mesmo tempo, a classe média não se vê atendida em termos de serviços públicos. A Justiça é lenta e cara. A educação pública nivela por baixo. O SUS não desperta a confiança necessária. A polícia amedronta e resolve pouco. A burocracia angustia.
É preciso mudar!
Precisamos de uma frente que paute imediatamente a reforma tributária. As classes altas precisam contribuir mais, e a produção deve ser desonerada, tanto para aumentarmos a qualidade dos empregos, como para ampliarmos o acesso a bens e serviços.
É hora de acabar com privilégios (salários de marajás, cartórios, aposentadorias especiais) e de aprimorar nosso ambiente de negócios, com educação empreendedora e profissionalizante, juros civilizados, burocracia mais racional, entre outros.
Os serviços públicos também precisam de uma nova lógica de gestão, que conjugue tecnologia, participação social e cultura de excelência.
Não podemos continuar diferenciando serviço público para pobre e para rico. A melhor forma de inclusão é viabilizar serviços públicos de qualidade universal, que, a cada contato, nos dê a certeza de que estamos fazendo nosso melhor.
Para tanto, transparência, solidariedade e empoderamento comunitário são essenciais, assim como o apreço ao mérito individual e coletivo.
No que tange ao Estado brasileiro, vale dizer, deveria ter mérito quem é capaz de contribuir com o alcance dos objetivos fundamentais da República:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A atual polarização entre liberais-rentistas, de um lado, e socialistas-desenvolvimentistas, de outro, não representa as necessidades do país. Cidadãos, empreendedores e servidores devem andar juntos, em vez de serem tratados como polos antagônicos. É hora de a classe média entrar em campo. Precisamos de um novo pacto para o desenvolvimento. * Economista e gestor público federal de carreira, é membro da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) e da Frente Nacional pelo Controle e Combate à Corrupção, além de cofundador do Projeto Brasil 2030. Este texto é um esforço de cocriação, que continua aberto a intervenções. Deixe abaixo suas sugestões ou críticas, no espaço destinado a comentários. Mais sobre crise brasileiraTags
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