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Congresso em Foco
1/6/2017 | Atualizado às 9:16
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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (1º) a Operação Cifra Oculta para apurar crimes eleitorais e lavagem de dinheiro relacionados à campanha de 2012 de Fernando Haddad para a prefeitura da cidade de São Paulo. O principal alvo da investigação é a gráfica Souza&Souza, que pertencia a familiares do ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, do PT.
De acordo com a PF, a operação é um desdobramento da Lava Jato e teve início em novembro de 2015 por determinação do Supremo Tribunal Federal para desmembrar a delação premiada de executivos da empreiteira UTC Engenharia.
"O inquérito apura o pagamento, pela empreiteira, de dívidas de uma das chapas da campanha de 2012 à prefeitura municipal de São Paulo, referentes a serviços gráficos no valor de R$ 2,6 milhões. A gráfica pertencia a familiares de um ex-deputado estadual", afirma PF por meio de nota. A dívida, segundo a PF, foi paga por meio de um doleiro, em transferências bancárias e dinheiro vivo, para empresas.
"Uma empresa mencionada na delação aparece como fornecedora de serviços, com valores informados de R$ 354.450,00. Somente consta na prestação de contas ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] outra prestação de serviços gráficos de R$ 252.900,00, valores bem inferiores à soma de R$ 2.600.000,00, que teria sido paga pela empreiteira UTC a gráficas", diz o comunicado.
Três delatores da Lava Jato relataram que a gráfica recebeu o dinheiro de propina da Petrobras para pagar dívidas da campanha de 2012 de Haddad. Naquele ano, o ex-ministro da Educação surpreendeu ao se eleger prefeito da maior cidade do país na primeira disputa eleitoral de que participou.
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