Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CCJ aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CCJ aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo

Congresso em Foco

3/5/2017 | Atualizado às 14:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_292527" align="aligncenter" width="590" caption="A conversão em casamento da união estável entre pessoas do mesmo sexo já é autorizada por juízes. No entanto, há casos de recusa, fundamentada na inexistência de previsão legal expressa"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]  A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (3), em turno suplementar, o projeto de lei que reconhece legalmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A proposta, que tramita há seis anos, chega agora à sua última fase de tramitação na Casa. O texto já poderia ser enviado diretamente à Câmara, mas deve seguir para o plenário, a pedido de um grupo de senadores contrários à mudança na lei. Autora do projeto, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) classificou a aprovação do relatório do senador Roberto Requião (PMDB-PR) como um "avanço muito significativo". Ela lembrou que, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido, em 2011, a união estável para casais do mesmo sexo, equiparando-os aos heterossexuais, o Código Civil ainda trata como casamento apenas a relação entre um homem e uma mulher. "A aprovação de hoje, na CCJ, com relatório e substitutivo do senador Roberto Requião, prevê justamente essa mudança fundamental no Código Civil, para dispor que o casamento poderá ser entre pessoas", disse Marta. A conversão em casamento da união estável entre pessoas do mesmo sexo já é autorizada por juízes. No entanto, há casos de recusa, fundamentada na inexistência de previsão legal expressa. O projeto de lei tem como objetivo eliminar as dificuldades nesses casos, mas não permite o chamado "casamento direto", em que o casal passa por um processo de habilitação, mas não precisa comprovar união estável. Resistência declarada A principal resistência à proposta vem do senador Magno Malta (PR-ES), da bancada evangélica, que anunciou a coleta de assinaturas para levar a discussão ao plenário. Ele chamou o casamento entre pessoas do mesmo sexo de "aberração". Os senadores Eduardo Amorim (PSDB-SE), Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Wilder Morais (PP-GO) também anunciaram voto contrário ao projeto. Eles devem apoiar o recurso para que a proposição, que tramitava em caráter terminativo, ou seja, sem a necessidade de passar pelo plenário, seja submetida a todos os 81 senadores. O substitutivo havia sido aprovado em primeiro turno no último dia 8 de março.  Atualmente, o Código Civil reconhece como entidade familiar "a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". Com o projeto, a lei será alterada para estabelecer como família "a união estável entre duas pessoas", mantendo o restante do texto do artigo. De acordo com o substitutivo aprovado, a união estável "poderá converter-se em casamento, mediante requerimento formulado dos companheiros ao oficial do Registro Civil, no qual declarem que não têm impedimentos para casar e indiquem o regime de bens que passam a adotar, dispensada a celebração". No relatório que acompanha o substitutivo, Requião lembrou decisão de 2011 do Supremo que reconhece o direito à formalização da união entre casais homossexuais. Ele observou, no entanto, que é responsabilidade do Legislativo adequar a lei em vigor ao entendimento consagrado pelo STF. Contrário Contrário à proposta, Magno Malta apresentou emenda ao texto, rejeitada pelo relator por ser considerada equivalente a um substitutivo ou "voto em separado", o que é vedado na análise em turno suplementar, ou seja, seria antirregimental. Com a emenda que apresentou, Malta pretendia manter o instituto do casamento, no Código Civil, apenas como ato entre um homem e uma mulher. Para rejeitar a emenda, Requião reafirmou que a interpretação do STF relativa ao dispositivo constitucional sobre o casamento atribui aos pares homossexuais o direito ao casamento civil. Sustentou que esse é o princípio a ser admitido em lei, ainda que o colega senador resista à ideia, com base em "princípios morais que não admitem o casamento homoafetivo". Com informações da Agência Senado Mais sobre direitos LGBT
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Magno Malta união estável Marta Suplicy senado federal Plenário do Senado Casamento homoafetivo união estável entre homossexuais

Temas

Reportagem Direitos Humanos

LEIA MAIS

Emendas Parlamentares

Congresso propõe uso de emendas para pagar profissionais da saúde

MANIFESTAÇÃO PRÓ-PALESTINA

Ativista brasileiro desembarca em Guarulhos após prisão em Israel

ATIVISTA PRESO EM ISRAEL

Família é informada que brasileiro foi levado para deportação

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES