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Quem é Paulo Maluf

Congresso em Foco

28/7/2011 | Atualizado às 11:26

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[caption id="attachment_47467" align="alignleft" width="344" caption="Maluf prova picolé de jiló na TV"][/caption] Paulistano, foi deputado federal pela primeira vez entre 1983 e 1987. Voltou a se reeleger em 2006. Nas duas eleições, foi o candidato à Câmara mais votado em São Paulo e no país. Em 2010 conseguiu renovar o mandato, apesar de ter sua candidatura barrada pela Justiça eleitoral com base na Lei Complementar 135/10, a chamada Lei da Ficha Limpa. O indeferimento da candidatura teve como base uma condenação em ato doloso de improbidade administrativa. Quando prefeito de São Paulo, Maluf determinou a compra de 1,4 tonelada de frango ao preço de R$ 1,39 milhão. O valor foi considerado superfaturado. O parlamentar recorreu da decisão. No entanto, em 26 de julho, os desembargadores da Câmara negaram o recurso e confirmaram a decisão. Mesmo com o registro indeferido, Maluf teve 497.203 votos, a terceira maior votação entre os candidatos a deputado federal por São Paulo. Mas seus votos foram considerados nulos como manda a Lei da Ficha Limpa. O ex-prefeito paulistano recorreu da decisão, mas sem sucesso. No dia 15 de outubro, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso do deputado. A decisão do ministro foi por razões formais: Maluf recorreu fora do prazo. Depois de toda a disputa, Maluf recorreu de novo e conseguiu ser diplomado deputado pela Câmara e renovar seu mandato. É empresário e engenheiro civil, formado na USP, em 1954. M antém eleitorado fiel em seu estado, sobretudo pelas obras rodoviárias que fez, e a imagem de administrador eficaz que construiu. Também é amplamente conhecido pelas acusações que acumulou durante sua trajetória política. Começou a vida pública como presidente da Caixa Econômica Federal (1967), indicado pelo então presidente, general Costa e SIlva, durante o regime militar. Foi prefeito nomeado na capital paulista de 1969 a 1971 e depois eleito pelo voto direto para exercer o mesmo cargo de 1993 a 1996. Foi também governador nomeado de São Paulo de 1979 a 1982. Em janeiro de 1985, disputou com Tancredo Neves, num colégio eleitoral formado pelos deputados federais e senadores e por representantes indicados por estados, a Presidência da República. A vitória de Tancredo e, posteriormente (em março de 1985), a posse do seu vice, José Sarney, marcaram o fim do regime militar estabelecido em 1964. Maluf ocupou ainda os cargos de secretário estadual de Transportes (1971/1975) e presidente da Associação Comercial de SP. Em março de 2007, a Promotoria Distrital de Manhattan (Nova York) pediu seu indiciamento por evasão de divisas. Ela acusou Maluf de remeter ilegalmente US$ 11,5 milhões, provenientes de recursos desviados de obras públicas em São Paulo. De lá, acusou a Promotoria, os dólares foram remetidos para o paraíso fiscal da Ilha de Jersey, no Canal da Mancha (que separa a França da Inglaterra). Entre setembro e outubro de 2005, Maluf e o filho Flávio ficaram presos durante 40 dias, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. À época, o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi, acusou Maluf de chantageá-lo para que não o incriminasse. O ex-governador foi solto porque a Justiça entendeu que, em razão da idade e de problemas de saúde, não tinha condições físicas de permanecer detido. Com base em informações de autoridades estrangeiras e do Ministério Público, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que Maluf e sua família movimentaram na Suíça cerca de US$ 446 milhões e mais, pelo menos, US$ 200 milhões na Ilha de Jersey, território da Coroa Britânica localizado no Canal da Mancha, que tem independência em relação ao Reino Unido. O ex-prefeito nega o envio ilegal de remessas para o exterior, e chegou a desafiar a Justiça a provar a existência de quantias em seu nome depositadas em paraísos fiscais. Prometeu, na ocasião, doar todo o dinheiro a quem o encontrasse. No ano passado, o gabinete do deputado enviou ao Congresso em Foco a seguinte explicação sobre os fatos narrados acima: "Nenhuma das acusações do doleiro criminoso foi provada em juízo. Foi solto porque o STF entendeu que não havia provas contra o ex-prefeito e, por isso, o acusado tinha o direito de defender-se em liberdade. Nunca teve uma condenação penal em 40 anos de vida pública." Em março de 2010, a Interpol incluiu Maluf no "alerta Vermelho", o que significa que ele deve ser preso se pisar no território de qualquer um dos 181 países que integram a agência de polícia internacional. A decisão foi tomada em razão de denúncia feita pela Promotoria de Nova York, que considera provado que Maluf desviou recursos públicos, cometeu fraude financeira e fiscal e movimentou ilegalmente divisas. Foi filiado à Arena e às legendas que a sucederam (PDS, PPR, PPB e PP). É presidente de honra do PP. Perto de completar 80 anos, Maluf é conhecido também por uma frase usada quando criticou a ação de assassinos que cometiam os crimes após violentarem sua vítimas. "Estupra, mas não mata", reclamou ele nas eleições de 1989.   PROCESSOS O parlamentar responde a três processos no Supremo Tribunal Federal (STF): - Inq 2471(16/2/2007) - Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional - AP 477 (18/3/2008) - Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional - AP 461 (26/9/2007) - Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional/Quadrilha ou Bando/Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores
Fonte: Congresso em Foco, com base em dados do STF. Informações atualizadas até maio de 2011
  Paulo Maluf prova picolé de jiló com Ronnie Von Leia mais sobre processos
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