Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senado emperra aumento de até 78% no Judiciário

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado emperra aumento de até 78% no Judiciário

Congresso em Foco

9/6/2015 | Atualizado às 19:36

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_197961" align="alignleft" width="285" caption="Palco das decisões: votações a partir de quarta, devido a viagem de Renan e Cunha"][fotografo]divulgação / Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Já aprovado na Câmara, o reajuste salarial de até 78% para servidores do Judiciário está emperrado no Senado, e sem entendimento entre lideranças para que sua votação seja realizada logo em plenário. A matéria, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 20 de maio, tramita em regime de urgência e está pautada para amanhã (quarta, 10). Mas, além da falta de acordo entre senadores, a ausência do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em viagem oficial à Rússia, atrapalha a deliberação. Como o peemedebista só retorna na noite desta quarta-feira (10), e votações às quintas-feiras são raridade, é possível que a pendência continue sem solução.
Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) disse ao Congresso em Foco que tem o costume de esperar que um diálogo mais amplo se estabeleça para "questões mais complexas", como o seria o caso do projeto de reajuste (Projeto de Lei da Câmara 28/2015). Nesse sentido, diz o petista, o correto a fazer é esperar o retorno de Renan, para uma decisão conjunta com os líderes partidários. Viana afirmou que, nesta terça-feira (9), uma reunião começará a definir o rumo da matéria nesta semana.
Uma vez aprovada a matéria na CCJ, com seus 27 membros titulares, a maioria dos 81 senadores ainda têm de apreciar o texto em plenário. Sem querer dizer se é a favor do projeto, ou se acredita em sua aprovação sem polêmica, o senador despistou. "O não posicionamento já é uma posição", acrescentou o petista, para quem é determinante o fato de estar na Presidência do Senado interinamente, até o retorno de Renan. "Procuro ser o mais discreto possível [nessas ocasiões]." Depois de um feriado prolongado, há quem reclame no Senado do tratamento dado à atual pauta de votações. "O Senado tem que produzir. Tivemos uma semana praticamente perdida, com o feriado", declarou à reportagem o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). "Temos que cobrar a votação. Quem não concordar com o reajuste, que vote contra, mas tem de haver a votação." Alvaro Dias aproveita para criticar a postura do governo em relação ao governo, cuja base oferece resistências às proposições que, em tramitação no Congresso, representam aumento de gastos para a União, em tempos de ajuste fiscal. "A reivindicação dos servidores tem justificativa. O governo é que não fez a sua parte. O que o governo fez para economizar? Nada!", completou o tucano. Parcelamento A aprovação na CCJ foi resultado de articulação do senador Walter Pinheiro (PT-BA) em favor da matéria, que fixa reajuste escalonado, em média de 59,49%, para servidores do Poder Judiciário. Segundo o parecer favorável do relator na comissão, José Maranhão (PMDB-PB), o aumento varia entre 53% e 78,56%, em função da classe e do padrão de cada grupo de servidores. O parecer estabelece ainda regras para o pagamento do reajuste, que deverá ser efetuado em seis parcelas sucessivas entre julho de 2015 e dezembro de 2017. A concessão do direito trabalhista, que não é feita desde 2006, depende ainda da disponibilidade de dotação orçamentária e autorização especificada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por representar mais gastos em épocas de contenção, a matéria já havia sido barrada na CCJ por ação governista, com o pedido de vista do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). Na ocasião, duas semanas antes da aprovação do texto naquele colegiado, ele ressaltou que considera "legítimo" o pedido dos servidores, mas explicou que seria necessário um ajuste orçamentário antes da votação, para que "uma quimera" não viesse a ser aprovada. Pauta cheia Também na próxima quarta-feira (10), senadores devem votar o projeto que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, estabelecendo um conjunto de garantias e direitos às pessoas com algum tipo de limitação física ou psíquica. O texto já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). Na ocasião, o relator da matéria na CDH, o senador Romário (PSB-RJ) dirigiu-se ao autor do projeto, Paulo Paim (PT-RS), para destacar sua pertinência. Pai de uma portadora de Síndrome de Down, Romário informou que quase 24% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência física ou mental. Também foi incluído na pauta do plenário, igualmente em regime de urgência, o Projeto de Lei da Câmara 19/2015, que classifica como crime qualificado e hediondo o homicídio de policiais civis, militares, rodoviários e federais, além dos integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e do Sistema Prisional. O caráter hediondo estará configurado não só se o agente estiver no exercício da função, mas também se o crime for praticado em razão do cargo ocupado pela vítima. A proposição foi aprovada pela Câmara em março. De volta ao ajuste... Ao contrário do que têm ocorrido nas últimas semanas, as votações mais importantes na Câmara devem começar apenas a partir de quarta-feira (10), com o retorno do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de uma viagem a Rússia e Israel. Essa viagem começou na quarta-feira da semana passada e deve terminar apenas no final da noite desta terça-feira (09). A intenção do governo e dos parlamentares da base é dedicar as próximas sessões à votação do último conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal. Amanhã (10), a Câmara deve analisar o projeto que reduz o benefício fiscal de desoneração das folhas de pagamento (Projeto de Lei 863/15), concedida pelo governo a 56 setores da economia. O projeto aumenta a alíquota que as empresas devem pagar sobre a receita bruta. Aquelas que pagam atualmente 1% passarão a pagar 2,5%; aquelas que pagam 2% passarão a pagar 4,5%. Um acordo para a votação da proposta será discutido em reunião prevista para as 11h desta quarta-feira, no Palácio do Jaburu, entre o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e os deputados da base. Temer acumula a função de articulador político do governo. A intenção do PMDB é obter um acordo para flexibilizar o texto-base apresentado pelo governo, excluindo-se alguns setores da medida - a área de comunicação, por exemplo. ...e à reforma Devido ao debate desse projeto, que sofrerá forte resistência na oposição, líderes partidários acreditam que as votações da reforma política devem ser retomadas em 16 de junho. O impasse: deputados não conseguiram ainda acordo em relação a aspectos considerados polêmicos a respeito da duração do tempo de mandatos eletivos e a coincidência de eleições. Diante do quadro, Eduardo Cunha tenta ganhar mais tempo para costurar um entendimento com parlamentares. De um lado está o PSDB, que apresentou emenda mudando de quatro para cinco anos o período de atuação para presidente da República, governador, prefeito e deputados (federal, estadual e distrital). Sem qualquer menção ao tempo de mandato de senador, a sugestão foi inicialmente recusada por não permitir a coincidência de eleições - outro ponto pendente de definição na reforma política ora executada na Câmara. Uma vez que o mandato de senador é de oito anos, e o de deputado, quatro, inviabilizou-se a coincidência das eleições para os postos eletivos. Mais sobre ajuste fiscal Mais sobre reforma política Mais sobre Judiciário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Câmara Judiciário Reforma política servidores economia brasileira economia desoneração da folha de pagamento

Temas

Reportagem Direitos Humanos

LEIA MAIS

Câmara

Comissão debate mudanças na legislação do Imposto de Renda

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES