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Temer anuncia processos contra Joesley: "Bandido notório de maior sucesso na história brasileira"

Congresso em Foco

17/6/2017 | Atualizado às 14:03

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[caption id="attachment_298723" align="aligncenter" width="550" caption="Temer sai da defensiva e anuncia contra-ataque a Joesley na Justiça"][fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]  "Bandido notório de maior sucesso na história brasileira". É assim que o presidente Michel Temer se refere, por meio de nota à imprensa (íntegra abaixo), ao empresário Joesley Batista, dono do Grupo JBS e responsável pela mais danosa delação premiada contra o peemedebista, resultando em sua investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, associação criminosa e obstrução de Justiça. A manifestação de Temer, que anuncia processos judiciais contra o empresário, é uma resposta à capa da revista Época deste fim de semana, com entrevista em que Joesley diz que o presidente comanda a quadrilha mais perigosa do país. Temer chefia "maior e mais perigosa" organização criminosa do Brasil, diz Joesley à revista Época Na nota, Temer diz que Joesley "desfia mentiras em série" na entrevista. Procurando desqualificar os negócios bilionários da JBS, inclusive com menções aos financiamentos obtidos pela empresa junto ao BNDES, o presidente nega que seu grupo político tenha trocado favores com o empresário e diz que seu governo se fechou às investidas da corporação. "Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na bolsa de valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo [...]", diz Temer, prometendo ações civil e penal contra Joesley. "[Josley] diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois", acrescenta a nota. O presidente se refere às gravações, em poder do STF, em que ele e Joesley conversam secretamente, em 7 de março, por volta das 23h no Palácio do Jaburu, em Brasília. Segundo a força-tarefa formada por Procuradoria-Geral da República (PGR) e Polícia Federal, trata-se de um diálogo sem qualquer relação com o mandato presidencial e em que são discutidos, por exemplo, a compra do silêncio de Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato desde outubro, o repasse de informações privilegiadas sobre o petrolão por parte de um procurador, também preso, e maneiras de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, entre outros temas. Os áudios em que Temer avaliza compra do silêncio de Cunha e procurador infiltrado na Lava Jato Provável alvo de denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos próximos dias, Temer nega as acusações e tenta desqualificar também o próprio material entregue aos investigadores - termina na próxima segunda-feira (19) o prazo para que a PF, que realiza perícia nos áudios de Joesley, finalize o inquérito contra Temer. "A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam  mais de 2000 mil anos de detenção", ataca o peemedebista. Leia a nota de Temer: "Nota à Imprensa Em 2005, o Grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões. Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. Toda essa história de 'sucesso' é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes téntaculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos. Ao bater às portas do Palácio do Jaburu depois de 10 meses do governo Michel Temer, o senhor Joesley Batista disse que não se encontrava havia mais de 10 meses com o presidente. Reclamou do Ministério da Fazenda, do CADE, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e do BNDES. Tinha, segundo seu próprio relato, as portas fechadas na administração federal para seus intentos. Qualquer pessoa pode ouvir a gravação da conversa na internet para comprová-lo. Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na bolsa de valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo. Este fim de semana, em entrevista à revista Época, esse senhor desfia mentiras em série. A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam  mais de 2000 mil anos de detenção. Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois. Ao delatar o presidente, em gravação que confessa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. Em seguida, cometeu ilegalidades em série no mercado de câmbio brasileiro comprando um bilhão de dólares e jogando contra o real, moeda que financiou seu enriquecimento. Vendeu ações em alta, dando prejuízo aos acionistas que acreditaram nas suas empresas. Proporcionou ao país um prejuízo estimado em quase R$ 300 bilhões logo após vazar o conteúdo de sua delação para obter ganhos milionários com suas especulações. Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios. Obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores. O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação. Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República"   Leia também: Janot justifica delação que flagrou Temer, Aécio e Rocha Loures: "Crimes graves em execução"
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