Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Mais médicos, mais diálogo, mais qualidade | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

Abram alas para a nova geração

Marcus Pestana

O equilíbrio fiscal e o IOF

Marcus Pestana

Viva o cinema brasileiro!

Marcus Pestana

O desafio da produtividade

Marcus Pestana

Sinfonia Barroca, o Brasil que o povo inventou

Mais médicos, mais diálogo, mais qualidade

Marcus Pestana

Marcus Pestana

26/8/2013 | Atualizado 10/10/2021 às 16:28

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
A pesquisa Ibope encomendada pela OAB em julho confirmou: a maior prioridade dos brasileiros no campo das políticas públicas é inequivocamente a melhoria da saúde, com 56% das menções. Isso se dá em meio a uma das mais intensas e radicais polêmicas dos 25 anos de SUS: a importação de médicos estrangeiros. As pesquisas de opinião, quando detalham a percepção do que seria uma saúde melhor, captam uma visão simplificada, que a associam a mais médicos e mais medicamentos. Embora o SUS tenha avançado em experiências multiprofissionais como poucos países, é inegável que o profissional médico tem centralidade na atenção à saúde das pessoas. A formação médica é cara, longa e altamente especializada. Não é tarefa fácil. Todos nós queremos mais médicos. E não devemos ter uma abordagem corporativa ou xenófoba em relação à entrada de médicos estrangeiros. A questão é a defesa da qualidade, de condições dignas de trabalho para os profissionais e da preferência para os brasileiros. A forma como o governo Dilma conduziu a questão se revelou atabalhoada, autoritária e carregada de motivações partidárias e eleitorais. Tivemos, no último dia 14, audiência pública sobre o tema com o ministro Alexandre Padilha, na Comissão de Seguridade Social e Família, da qual sou titular. Observei na ocasião que os sucessos relativos do SUS, em seus 25 anos, se deveram à enorme convergência política e ideológica em torno dele. Que não poderíamos discutir tema tão complexo e estratégico em clima de Atlético e Cruzeiro, cheio de maniqueísmos e radicalização. Que a escolha do instrumento medida provisória foi um equívoco, já que deveria ter sido um projeto de lei amplamente debatido. O ministro justificou pela urgência. Ora, esse é um problema crônico que acompanha o SUS desde sua fundação. Acentuei que, até por personalidade e pela experiência por sete anos como gestor em Minas, tenho índole cooperativa e não conflitiva. Tanto que a proposta do edital nacional com preferência para brasileiros foi minha, fato reconhecido pelo ministro. Mas questionei, mais uma vez, sobre a revalidação do diploma dos estrangeiros como questão de responsabilidade sanitária. Afirmei que o ministro tinha que liderar a luta pelos 10% federais para a saúde e pela Carreira Nacional Médica do SUS. Ou será que bolsas com duração de três anos asseguram o respeito à legislação trabalhista? Não seria uma nova forma de precarização do trabalho? E a comissão cobrada dos médicos pelo governo cubano? Terminei questionando se o governo Dilma iria aguardar o pronunciamento do Congresso Nacional para implementar a vinda de médicos estrangeiros e se tinha recuado nos dois anos adicionais na formação médica. Não obtive respostas claras. Tudo indica que o Congresso vai ser atropelado e o impasse instalado. Precisamos, sem dúvida, de mais médicos. Mas precisamos também de mais diálogo e qualidade garantida sempre. Outros textos sobre saúde
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Saúde Minas Gerais Dilma Alexandre Padilha SUS saúde pública Marcus Pestana Ibope OAB Ministério da Saúde Mais Médicos médicos importados

Temas

Saúde Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Fascismo 4.0

Democracia indiferente e fascismo pós-algoritmos

2

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Política internacional

Trump: a revolução que enfrentou os limites da realidade

5

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES