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Congresso em Foco
18/5/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:36
O método de disseminação dessas fake news é algo já dissecado pela CPMI das Fake News e pelo STF, baseando-se no uso de rede sociais e aplicativos de mensageria para propagação de notícias falsas, sendo estes aplicativos algo muito difícil de se monitorar, pois a propagação do conteúdo é feita por mensagem privada ou em grupos e se espalham rapidamente, muito por conta do caráter aparentemente informativo e de utilidade pública da informação falsa que é repassada.
As fake news na saúde pública atacam diretamente a vida do povo brasileiro, e temos como exemplo do perigo da desinformação as informações falsas a respeito das vacinas, onde um movimento antivacina desinforma a sociedade e a coloca em risco, podendo assim trazer de volta surtos de sarampo e outras doenças que estavam praticamente erradicadas por conta de vacina.
No entanto, agora estamos diante mais uma batalha pela vida contra dois inimigos: a covid-19 e o governo de Bolsonaro. Lutar pela vida é lutar contra as fake news sobre o novo coronavírus e ao mesmo tempo contra Bolsonaro.
Em pesquisa feita pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, é apontado que o aplicativo de mensageria WhatsApp é a principal fonte de informação de grande parte da população brasileira, onde em uma amostragem de 2.400 pessoas entrevistadas, 79% afirmam sempre utilizar o aplicativo como fonte de informação, e em outra pesquisa desenvolvida pela Fiocruz é relatado que 73,7% das informações e notícias falsas sobre a covid-19 circularam pelo WhatsApp. Essa é uma combinação perigosa, pois onde uma grande parcela da população brasileira se informa é onde está a maior parte das notícias falsas que atacam a saúde pública.
Logo atrás do WhatsApp aparece redes sociais como YouTube, Facebook, Instagram e Twitter. Nestas redes há um maior poder de monitoramento, pois o conteúdo geralmente é público, havendo a possibilidade de denunciar as fake news para remoção do conteúdo e até mesmo medidas mais duras serem tomadas com base na legislação brasileira. Bolsonaro e seu gabinete do ódio se utilizou de todas essas redes para desinformar a população, difamar opositores e jornalistas, atacar a democracia.
Por ser algo potencialmente perigoso para toda a sociedade, as fake news devem ser combatidas por todos nós, mesmo quando partem do presidente da República. Deve-se sempre checar se as informações recebidas pelos aplicativos de mensagem são verdadeiras, há agências de checagem de fatos que trabalham com isso, elas possuem sites que averiguam a veracidade da notícia, e caso a informação recebida for falsa deve-se alertar quem a enviou, para que não a propague mais ainda. Nas redes sociais, deve-se denunciar todo conteúdo de desinformação para a empresa responsável pela rede, todas elas têm mecanismos para isso. Se cada um de nós fizermos a nossa parte, o impacto negativo das fake news será minimizado.

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