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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
25/3/2020 | Atualizado 26/3/2020 às 9:00
Deputado Reginaldo Lopes. Foto: [Reprodução] [Alex Ferreira][/caption]"Todas as instituições científicas, éticas, sanitárias, a OMS, todos os governadores e lideranças suprapartidárias dizem que o pronunciamento de ontem do presidente foi criminoso. Se a *PGR concordar com a notícia-crime e apresentar denuncia ao STF, a Câmara será consultada para autorizar ou não o prosseguimento da Ação Penal. Se for autorizada, ele ficará 180 dias afastado do mandato. Se concluírem que não houve crime, ele volta ao mandato. Em caso de condenação transitada em julgado, o presidente é afastado definitivamente do cargo.", disse Reginaldo Lopes ao Congresso em Foco.
[caption id="attachment_424744" align="alignnone" width="306"]
Joelson Dias. Foto: [Reprodução] [Christophe Scianni/TSE][/caption]A petição de Reginaldo Lopes, assinada pelo ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias e outros quatro advogados, imputa a Bolsonaro a infração de medida sanitária preventiva, prevista no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, com pena de detenção prevista de um mês a um ano, além do pagamento de multa.
"Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa: Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa", diz o dispositivo do Código Penal. O entendimento do deputado é de que o presidente infringiu determinação do poder público destinada a impedir a propagação de doença contagiosa.
De acordo com a notícia-crime, Bolsonaro tem menosprezado a pandemia que matou cerca de 16 mil pessoas até o momento em todo o mundo, conforme último balanço da OMS. Os autores do pedido argumentam que é preciso responsabilizar "a conduta irresponsável e tenebrosa e criminosa perpetrada pela maior autoridade pública Nacional, em seus pronunciamentos" para que ele não continue a colocar em risco a saúde de todos os cidadãos brasileiros.
"A notícia-crime comprova que o presidente da República lamentavelmente não tem seguido as determinações do próprio Ministério da Saúde, bem assim, dos órgãos internacionais de saúde, todas elas no correto esforço de impedir a propagação da pandemia do Covid-19", disse Joelson Dias ao Congresso em Foco. Caberá ao ministro relator, que será sorteado, intimar a Procuradoria-Geral da República sobre o assunto para que seja proposta ou não uma ação penal contra Bolsonaro.
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