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Governo faz campanha institucional contra medida de combate ao coronavírus

Congresso em Foco

27/3/2020 | Atualizado às 7:50

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Praça Ramos Azevedo, em São Paulo, passagem de milhares de pessoas às 18 horas. Poucas pessoas por causa do coronavírus[fotografo]Jorge Araujo/Fotos Públicas[/fotografo]

Praça Ramos Azevedo, em São Paulo, passagem de milhares de pessoas às 18 horas. Poucas pessoas por causa do coronavírus[fotografo]Jorge Araujo/Fotos Públicas[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro decidiu institucionalizar sua campanha contra o isolamento social, fator mais eficaz contra a propagação do coronavírus, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O governo federal lançou uma campanha chamada "O Brasil não pode parar" para defender que apenas idosos e pessoas com doenças pré-existentes fiquem em casa. Mesmo contrariando as recomendações das principais autoridades mundiais no assunto, Bolsonaro alega que o fim do confinamento é necessário para a retomada econômica. > Covid-19: números no Brasil sobem 20% de um dia para o outro. EUA superam a China em total de casos Um vídeo da campanha, cujo valor não foi divulgado, foi compartilhado na página do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, no Instagram:  
 
Ver essa foto no Instagram
 

#obrasilnãopodeparar #obrasilnaopodeparar

Uma publicação compartilhada por Flávio Bolsonaro (@flaviobolsonaro) em 26 de Mar, 2020 às 5:49 PDT

"No mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos", diz a campanha. "A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade", diz o texto. Embora em número menor, há casos de crianças mortas pelo vírus. Na Itália, que já soma mais de 8 mil mortos, cerca de 20% das pessoas que faleceram têm menos de 60 anos. Bolsonaro tem comparado a covid-19 a uma "gripezinha", um "resfriadinho", o que o tem isolado politicamente. Além da reação do Congresso, governadores de todo o país se manifestaram contra a posição do presidente e reagiram à tentativa dele de jogar no colo deles a responsabilidade pelo combate à doença e pelos impactos econômicos decorrentes da quarentena. Segundo ele, o povo está sendo "enganado" sobre a propagação do coronavírus. O senador Flávio Bolsonaro, investigado pela suspeita de se apropriar de dinheiro de assessores quando era deputado estadual, lançou em suas redes sociais a hashtag com o nome da campanha (#BrasilNaoPodeParar). A hashtag também foi publicada na página da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), cujo titular, Fabio Wajngarten, foi o infectado em viagem da comitiva presidencial aos Estados Unidos. Em apenas um dia, apareceram 482 novos casos de covid-19 nos números oficiais do Ministério da Saúde. Eram 2.433 casos ontem e nesta quinta (26) são 2.915. Isso corresponde a um aumento de 20% no total de casos em 24 horas, o que é uma taxa muito alta. A pandemia chegou a todos os estados brasileiros. A Europa e os Estados Unidos resolveram fazer o chamado "isolamento vertical", ancorados na ilusão de que é possível manter a economia funcionando quase normalmente e mantendo em quarentena as populações mais vulneráveis: idosos, hipertensos e portadores de doenças respiratórias. Em algum momento essas pessoas, de fato mais expostas à síndrome, se encontraram com as outras, e cresceu a incidência de covid-19 mesmo em faixas etárias inferiores. Levantamento da John Hopkins, divulgado pelo G1, mostra que a China conta com 81.782 casos confirmados, enquanto a Itália tem 80.589. > Veja as reações de políticos e autoridades contra a fala de Bolsonaro
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