Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Médicos terão que avisar polícia em casos de aborto por estupro

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Médicos terão que avisar polícia em casos de aborto por estupro

Congresso em Foco

28/8/2020 | Atualizado às 16:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello
[fotografo] Alan Santos/PR [/fotografo]

O Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello [fotografo] Alan Santos/PR [/fotografo]
O Ministério da Saúde editou nesta sexta-feira (28) uma portaria que obriga médicos e profissionais da saúde a notificarem a polícia ao atenderem vítimas de estupro que procurem uma unidade de saúde para fazer o aborto decorrente da violência sexual. A portaria exige a notificação não apenas nos casos de confirmação do crime de estupro como também quando houver apenas indícios. > Pazuello exonera responsáveis por nota técnica sobre aborto legal na pandemia  "Os profissionais mencionados deverão preservar possíveis evidências materiais do crime de estupro a serem entregues imediatamente à autoridade policial, tais como fragmentos de embrião ou feto com vistas à realização de confrontos genéticos que poderão levar à identificação do respectivo autor do crime", diz a portaria, que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) hoje e entra em vigor imediatamente. O ato é assinado pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.  Confira a íntegra da portaria. Interromper uma gravidez fruto de um estupro é permitido por lei no Brasil desde 1940, quando foi redigido o Código Penal atualmente em vigor. Além desta possibilidade, a lei também permite realização de aborto quando há risco de vida para a mãe. Uma terceira hipótese foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012, que julgou a possibilidade de aborto quando o feto é anencéfalo. Quando a interrupção da gravidez não ocorre nessas situações, o crime é tipificado no Código Penal. Segundo o ato normativo, no termo de consentimento assinado pela mulher para a realização do aborto deve haver uma lista de "desconfortos e riscos possíveis à sua saúde" sobre o procedimento. Os médicos também devem informar a mulher sobre a possibilidade de ver o feto ou o embrião por ultrassonografia antes de realizar o aborto. A medida também assegura segurança jurídica para os médicos que realizarem essas ações. A medida assinada por Pazuello vem dias depois de uma criança de 10 anos receber o consentimento da justiça para abortar após ser estuprada e engravidada pelo tio no Espírito Santo.  Na ocasião, a criança sofreu retaliação da ala ideológica do atual governo  e teve os dados divulgados pela bolsonarista  Sara 'Winter' Geromini  que já foi assessora da atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Em transmissão ao vivo com o presidente Jair Bolsonaro na noite de ontem (27), a ministra abordou ocorrências de pedofilia e violência doméstica durante a pandemia. Ao comentar o caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio, Damares disse que o governo vai acompanhar e dar assistência à criança, mas negou que fosse propor alguma alteração legal. "O governo Bolsonaro não vai apresentar nenhuma proposta para mudar a legislação atual de aborto. Isso é um assunto do Congresso Nacional, o Congresso Nacional que decida por lá", disse a ministra. > Da bancada evangélica ao Psol: as reações ao aborto da criança que engravidou após estupro 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

aborto Ministério da Saúde DOU aborto legal Damares Alves Eduardo Pazuello General Eduardo Pazuello

Temas

Direitos Humanos Saúde Governo

LEIA MAIS

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

Governo

Gleisi sai em defesa de Hugo Motta diante do impasse do IOF

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES