Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Na pandemia, Câmara tem mais de 120 projetos que tratam de saúde ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Na pandemia, Câmara tem mais de 120 projetos que tratam de saúde mental

Congresso em Foco

2/5/2021 | Atualizado 21/6/2021 às 10:48

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Brasil é recordista em doenças como a ansiedade [fotografo]Pixabay[/fotografo]

Brasil é recordista em doenças como a ansiedade [fotografo]Pixabay[/fotografo]
Existem cerca de 120 projetos de lei tramitando na Câmara dos Deputados cujo foco é, em alguma medida, a saúde mental da população. O levantamento feito pelo Congresso em Foco leva em conta projetos apresentados nos anos de 2020 e 2021, momento em que o mundo passa por uma das maiores crises sanitárias da história. O destaque é o PL 2083/2020, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que está aguardando designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O projeto cria o programa de atenção aos problemas de saúde mental decorrentes da pandemia de covid-19. Segundo a assessoria do senador Gurgacz, a proposta usa a própria rede de saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS) para fortalecer a atenção primária aos casos decorrentes da pandemia. "O SUS já tem uma forte rede de saúde mental atuando e a intensão é fortalecer esse serviço". O  projeto decreta que o SUS, por meio da sua rede de atenção psicossocial e das unidades básicas de saúde, "manterá programa de atenção à saúde mental para enfrentamento das afecções decorrentes da pandemia de covid-19 ou por ela potencializadas, priorizando, sempre que possível, o atendimento virtual, com o uso de recursos de telessaúde". A prioridade para o atendimento é para os próprios profissionais da saúde.  O programa se estenderá por, no mínimo, 730 dias após o término da pandemia de covid-19 no país. Os recursos para os fundos de saúde dos estados, Distrito Federal e municípios serão ofertados pela União. Outras propostas estão sendo adicionadas à de Gurgacz à medida que surgem. Como é o caso do PL 2375/2020, que pretende disponibilizar o atendimento remoto, na atenção em saúde mental, como parte da lei enfrentamento da emergência de saúde pública. Alguns projetos versam sobre a importância de manter espaços de atividades físicas, o acesso à tecnologia, como por exemplo à internet para acompanhamento das aulas e trabalho homeoffice e até mesmo sobre a garantia de salários, renda e empregos para a manutenção da saúde mental. Saúde mental em números Antes mesmo do início da crise sanitária, o Brasil já era um país líder mundial no ranking de algumas doenças e transtornos mentais como a ansiedade, por exemplo. Segundo o Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o país que tem maior concentração de discapacidade por suicídio, transtornos mentais, neurológicos e debilidades por consumo de álcool e outras drogas das Américas.  De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no final de 2020, sintomas de ansiedade e depressão afetavam 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais durante a pandemia de covid-19, no Brasil e na Espanha. Mais da metade deles sofre de ansiedade e depressão ao mesmo tempo. Além disso, 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas e 42,9% sofreram mudanças nos hábitos de sono. No entanto, uma pesquisa feita pela OMS mostra que, no momento em que a demanda por saúde mental aumenta, 93% dos países em todo o mundo tiveram esses serviços interrompidos. Contexto brasileiro No início da gestão, o presidente Jair Bolsonaro fez alterações na Política Nacional de Saúde Mental. A política vinha evoluindo para uma forma mais humanizada desde a década de 1990 com o início da Reforma Psiquiátrica que fechava hospitais psiquiátricos em todo o país, substituindo-os por uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). "A desinstitucionalização não será mais sinônimo de fechamento de leitos e de Hospitais Psiquiátricos", diz a nova Política Nacional de Saúde Mental. Segundo o texto, o Brasil conta hoje com uma cobertura deficitária nesta modalidade assistencial.  Além disso, tratamento como a eletroconvulsoterapia (ECT), conhecida popularmente como "eletrochoque" também é previsto. Para instituições da sociedade civil, a nova Política Nacional de Saúde Mental configura um retrocesso, "uma vez que a principal instituição que garante a perpetuação do modelo manicomial é recolocada na rede de atenção, a saber, o hospital psiquiátrico ou a 'comunidade terapêutica'", diz, em nota, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois - Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative. >"Minha preocupação imediata é com CTI", diz Queiroga sobre CPI da Covid > Veja a íntegra dos requerimentos apresentados na CPI da Covid
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Saúde câmara dos deputados SUS depressão saúde mental covid-19 pandemia covid Acir Gurgacz (PDT-RO) ansiedade PL 2083/2020

LEIA MAIS

RELAÇÕES EXTERIORES

EUA revogam vistos de responsáveis pela criação do Mais Médicos

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Lindbergh pede cassação de Eduardo Bolsonaro por "abandono de cargo"

SENADO

Comissão aprova Wadih Damous para ANS e três diretores para Anvisa

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES