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YouTube remove vídeo do Itamaraty contra uso de máscaras

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

14/10/2020 | Atualizado às 18:09

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Vídeo que YouTube teria removido continua acessível nesta quarta-feira (14) [fotografo]Reprodução/YouTube[/fotografo]

Vídeo que YouTube teria removido continua acessível nesta quarta-feira (14) [fotografo]Reprodução/YouTube[/fotografo]
O YouTube anunciou que removeu de sua base um vídeo da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), ligada ao Itamaraty que, sem provas, afirmava que o uso de máscaras seria nocivo à saúde humana. O YouTube afirmou que tem políticas claras sobre o tipo de conteúdo que pode estar na plataforma e não permite vídeos que incentivam atividades que possam causar danos físicos graves ou morte, e retirou o vídeo do ar. O Congresso em Foco questionou a plataforma sobre um segundo link para o vídeo, presente no site da Funag, que estava operante. Segundo a plataforma, vinculada ao Google, o segundo link de acesso foi desabilitado no final da tarde, após o contato da reportagem. O conteúdo banido é um seminário online realizado pela Funag em 3 de setembro - um dos diversos que a Fundação tem realizado pelo YouTube desde o início da pandemia. No encontro, com o tema "A conjuntura internacional no pós-coronavírus", Carlos Adriano Ferraz, que ocupa o cargo de professor de filosofia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), disse que o uso de máscaras seria nocivo à pessoas saudáveis. No vídeo, Carlos não apresenta provas da tese que sustentou - que vai contra o que defendem autoridades médicas, científicas e sanitárias em todo o mundo para o combate à pandemia de covid-19. Carlos também ocupa cargo no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Além do vídeo, um texto apresentado pela Fundação também traz "referências bibliográficas sugeridas pelo professor Carlos Adriano Ferraz sobre o uso de máscaras", com 13 artigos diferentes. Outros participantes do seminário são Paulo Eneas, editor de um site bolsonarista, e Paulo Figueiredo Filho, influenciador no espectro conservador e neto do ex-ditador João Baptista Figueiredo (1979-1985). Questionado, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos disse que o servidor Carlos Adriano Ferraz  expressou sua opinião pessoal, "que não necessariamente corresponde ao posicionamento oficial do Ministério". Apesar do banner do evento indicar Carlos como um membro da pasta, o Ministério disse que ele não participou do evento como um integrante do governo. O Itamaraty ainda não se pronunciou sobre o caso. A Funag tem promovido encontros online para promover uma agenda conservadora dentro do Ministério das Relações Exteriores. Há dois meses, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi convidado para falar na palestra "Resgate na Relação Brasil-Estados Unidos e seus benefícios". Em outra transmissão, o antropólogo Flávio Gordon falou sobre "globalismo e comunismo". > Em audiência pública, Ernesto Araújo chama governo Maduro de "facínora" > Senador pede impeachment de Ernesto Araújo por rompimento com a Venezuela
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Saúde Ministério das Relações Exteriores máscaras Itamaraty youtube pandemia covid uso de máscaras Funag Cláudio Ferraz

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