Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR
Políticos e autoridades foram às redes sociais na quinta-feira (9) para se manifestar sobre a carta
"Declaração à Nação", divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro após repercussão negativa de seus discursos feitos durante os atos de Sete de Setembro. Entre eles, está o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), afirmando desejar que "a carta do presidente seja uma oportunidade de recomeço de conversas para estabilização da política na vida do povo brasileiro", e que "Toda instituição republicana ou poder só existem para servir ao país". Para ele, as prioridades dos três poderes no momento devem ser "acabar com a pandemia, diminuir o desemprego, solucionar os precatórios, que podem afetar os investimentos públicos".
Também se pronunciou o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), destacando que as falas em tom moderado do presidente vão "ao encontro do que a maioria dos brasileiros espera". "Respeito entre os Poderes, obediência à Constituição e compromisso de trabalho árduo em favor do desenvolvimento do país. É disso que o Brasil precisa e que vamos continuar defendendo".
No texto, Bolsonaro diz que as ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram feitas no "calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum".
O senador
Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que se o ato foi genuíno, se trata de uma atitude louvável. Mas que é lastimável "se for jogada para liberação do recurso de precatórios para programas eleitoreiros em 22".
Líder da oposição na Câmara,
Alessandro Molon (PSB-RJ), diz que é impossível Bolsonaro desfazer os crimes cometidos até aqui e que o país não pode ficar refém de um presidente inconfiável.
O governador de São Paulo, João Doria, disse, em tom irônico, que o "leão virou um rato".
Fernando Haddad, candidato à presidência pelo PT em 2018, questionou quanto tempo vai durar até Bolsonaro iniciar uma nova crise institucional. Segundo ele, o episódio foi uma estupidez.
Veja outras manifestações:
> "Tô pronto pra conversar", diz Bolsonaro em live, após recuo
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito.
Mantenha o Congresso em Foco na frente.
