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Ricardo Cappelli
Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?
Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli
28/3/2020 | Atualizado às 9:36
Não há velório. Após a morte por asfixia os corpos são encaminhados para caminhões do exército que os levam para crematórios. A tela do celular comprado enquanto a metrópole não parou é fria. Não é possível tocar uma pessoa ou sentir o calor através dela. A impotência e a solidão do último adeus atormentam os corações.
Enquanto Jorge Mario Bergoglio celebra a vida, no maior país católico do globo, um falso pastor insiste em conduzir seu povo à morte.
Bolsonaro tenta criar uma contradição entre quem defende a economia e quem quer proteger vidas. Um diversionismo rasteiro com o objetivo de esconder o que realmente o move: o desprezo pelo próximo.
Protegidos dentro de seus carros e escritórios luxuosos, uma elite escravocrata tenta empurrar milhares de prisioneiros da fome para dentro do navio negreiro. A Casa Grande têm plena consciência do fato de que na travessia do Atlântico a maioria dos acorrentados será assassinada pela doença.
O mundo já indicou o caminho. Salvar vidas e a economia ao mesmo tempo. O dinheiro, um papel que não passa de uma convenção coletiva, um contrato social que viabiliza a vida em sociedade, não teria nenhum sentido se não se prestasse a esta missão: proteger da doença e salvar vidas humanas da fome.
O reducionismo maniqueísta ganha ares de excelência quando a estupidez procura desorientar a nação. É simples. Vida ou morte, de que lado você está? Aproveite o tempo em casa para refletir. Cuide de si, dos seus e do próximo. Declare amor à humanidade. Fique em casa.

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