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Rubinho Nunes
Rubinho Nunes
6/12/2019 | Atualizado 10/10/2021 às 16:48
![[fotografo]Foto: José Cruz/ Agência Brasil[/fotografo] [fotografo]Foto: José Cruz/ Agência Brasil[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2019/12/Foto-José-Cruz-Agência-Brasil.jpg) 
 
 Pois bem, com o apoio do parlamentar e amigo Jeronimo Goergen, formalizamos a consulta há mais de um ano junto ao TSE. O assunto andou a passos lentos até que o Presidente da República resolveu romper com o PSL e criar seu partido Aliança - me impressiona como o Jair gosta de termos correlatos a relações amorosas.
Enfim, numa votação apertada (4 votos favoráveis e 3 contrários) o TSE formou maioria pelo óbvio, conheceu a consulta e afirmou ser possível o apoiamento. Entretanto, como já dito anteriormente, estamos no Brasil e não podíamos esperar nada diferente de uma tupinambagem no Tribunal jabuticaba.
> TSE libera assinaturas eletrônicas para criação de partido
O apoiamento eletrônico é permitido, pero no mucho. Prescinde uma burocracia, um formulário, um carimbo. O TSE deverá viabilizar um mecanismo de apoiamento, o que faz tombar por terra as pretensões de criação de um partido para 2020 pelo Presidente Bolsonaro.
Como sabemos, o judiciário entra em recesso em 20/12, voltando apenas em 20/01. Até lá, absolutamente nada será realizado. E após? Após tanto faz, não haverá tempo hábil para um partido disputar as eleições.
Obviamente isso não frustra a pretensão inicial de modernização, especialmente porque a consulta não foi realizada para viabilizar quaisquer interesses do Presidente - que deveria se preocupar em presidir - mas apenas em modernizar a legislação e embasar estudos para um possível projeto.
Um fato curioso se dá ao advogado eleitoral do Jair, Dr. Admar Gonzaga, que apesar de ex-ministro decano do TSE, nunca fez absolutamente nada sobre o assunto, porém agora resolveu dar palpites e tecer críticas a consulta realizada - disse que seria pós medieval. Além de desrespeitoso, ficou patente sua falta de sensibilidade hermenêutica.
> Sigla de Bolsonaro deve começar coleta de assinaturas próxima semana
A consulta versou especificamente sobre assinatura eletrônica, não digital. Ou seja, qualquer meio virtual realizado pela rede mundial de computadores que o Tribunal considere válido.
Obviamente ainda distinto do projeto presidencial bisonho, que buscava criar um aplicativo individual - e não auditável - para apoiamento, o que afastaria toda a segurança pretendida, inclusive com o eventual compartilhamento de dados sigilosos do TSE.
É curioso como além de não empenhar esforços pelo tema ainda se dedicam a criticar. Enfim, a consulta foi aprovada, o apoiamento permitido, porém carece-nos a agilidade do tribunal, que tal qual o voto impresso, implementará a possibilidade no tempo e forma que bem entender.
>Veja mais textos da coluna do Rubinho Nunes
>AI 5 - Eduardo Bolsonaro ameaça a democracia
[caption id="attachment_404868" align="alignnone" width="640"]
Pois bem, com o apoio do parlamentar e amigo Jeronimo Goergen, formalizamos a consulta há mais de um ano junto ao TSE. O assunto andou a passos lentos até que o Presidente da República resolveu romper com o PSL e criar seu partido Aliança - me impressiona como o Jair gosta de termos correlatos a relações amorosas.
Enfim, numa votação apertada (4 votos favoráveis e 3 contrários) o TSE formou maioria pelo óbvio, conheceu a consulta e afirmou ser possível o apoiamento. Entretanto, como já dito anteriormente, estamos no Brasil e não podíamos esperar nada diferente de uma tupinambagem no Tribunal jabuticaba.
> TSE libera assinaturas eletrônicas para criação de partido
O apoiamento eletrônico é permitido, pero no mucho. Prescinde uma burocracia, um formulário, um carimbo. O TSE deverá viabilizar um mecanismo de apoiamento, o que faz tombar por terra as pretensões de criação de um partido para 2020 pelo Presidente Bolsonaro.
Como sabemos, o judiciário entra em recesso em 20/12, voltando apenas em 20/01. Até lá, absolutamente nada será realizado. E após? Após tanto faz, não haverá tempo hábil para um partido disputar as eleições.
Obviamente isso não frustra a pretensão inicial de modernização, especialmente porque a consulta não foi realizada para viabilizar quaisquer interesses do Presidente - que deveria se preocupar em presidir - mas apenas em modernizar a legislação e embasar estudos para um possível projeto.
Um fato curioso se dá ao advogado eleitoral do Jair, Dr. Admar Gonzaga, que apesar de ex-ministro decano do TSE, nunca fez absolutamente nada sobre o assunto, porém agora resolveu dar palpites e tecer críticas a consulta realizada - disse que seria pós medieval. Além de desrespeitoso, ficou patente sua falta de sensibilidade hermenêutica.
> Sigla de Bolsonaro deve começar coleta de assinaturas próxima semana
A consulta versou especificamente sobre assinatura eletrônica, não digital. Ou seja, qualquer meio virtual realizado pela rede mundial de computadores que o Tribunal considere válido.
Obviamente ainda distinto do projeto presidencial bisonho, que buscava criar um aplicativo individual - e não auditável - para apoiamento, o que afastaria toda a segurança pretendida, inclusive com o eventual compartilhamento de dados sigilosos do TSE.
É curioso como além de não empenhar esforços pelo tema ainda se dedicam a criticar. Enfim, a consulta foi aprovada, o apoiamento permitido, porém carece-nos a agilidade do tribunal, que tal qual o voto impresso, implementará a possibilidade no tempo e forma que bem entender.
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>AI 5 - Eduardo Bolsonaro ameaça a democracia
[caption id="attachment_404868" align="alignnone" width="640"] Campanha do Congresso em Foco no Catarse[/caption]
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