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Paulo Castelo Branco
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5/10/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32
<< O abandono de uma sociedade na rota das balas perdidas[caption id="attachment_311239" align="aligncenter" width="590" caption=""Armados, homens e mulheres de bem resolverão as suas controvérsias na bala, como se estivéssemos nos tempos do bang-bang do velho faroeste americano""]
[fotografo]PCRJ[/fotografo][/caption]
Nessas nossas paragens, ainda não surgiu nenhum grupo organizado ou controlado por fanáticos internacionais, apesar de alguns jovens terem sido condenados por terrorismo e recolhidos à prisão. Imaginemos se estes nossos jovens tivessem acesso ilimitado a armas e munições, se não teriam, de fato, produzido atentados. Felizmente eles estavam no início da escalada quando foram contidos, processados, julgados e condenados, assustando e afastando outros interessados na prática de crimes.
Quanto aos criminosos comuns que assassinam com armas de fogo mais de 60 mil pessoas em nossas cidades por ano, não há condições de controlar a matança, pois os famosos são presos ou mortos em ações policiais ou em disputa de poder nas comunidades, sendo substituídos por asseclas. Instalados no topo das montanhas, assessorados por especialistas em enfrentamento e guerrilha, formam as suas milícias para, se possível, matar um policial por dia. E o que esperar dos profissionais de segurança, quando podem e devem assegurar a ordem em locais tão adversos? Morte!
Cidadãos, acuados, se trancam em suas casas, cercam suas propriedades, contratam seguranças armados e, alguns, buscam outros criminosos para combater os que circulam nas proximidades dos seus lares, e se tornam cúmplices e reféns dos "benfeitores" bandidos.
Armados, homens e mulheres de bem resolverão as suas controvérsias na bala, como se estivéssemos nos tempos do bang-bang do velho faroeste americano em que o mais rápido eliminava o inimigo ou o abatia em emboscadas. A chegada do xerife, nem sempre o mais correto, mas sempre o mais eficiente, é o exemplo de como a sociedade, enquanto não encontra uma solução adequada para a criminalidade e a violência, busca a melhor maneira de sobreviver, hoje representada pelas forças de segurança pública e, excepcionalmente, pelas Forças Armadas. Copiar o exemplo americano do "cada cidadão uma arma" é nos jogar na situação em que estão os estadunienses. Todo mês um massacre.
<< Do mesmo autor: Violência e baculejo no Rio de Janeiro
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