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O que a morte do ministro revela das redes sociais

Patrícia Marins Miriam Moura

Patrícia Marins Miriam Moura

20/1/2017 18:56

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A morte do ministro nas redes sociais

O acidente aéreo que vitimou o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, dominou inteiramente o noticiário em todas as mídias desde a primeira postagem com a informação de que ele estaria entre os passageiros. A partir daí, em velocidade exponencial, os posts foram se sucedendo nos perfis nas redes sociais de jornalistas e de internautas.

Como noticiado amplamente na imprensa, a tragédia abre debate sobre a escolha do novo responsável pelo caso, que passará a ter papel decisivo no julgamento dos envolvidos na Operação Lava Jato.

No âmbito da comunicação, o acidente e a morte do ministro Teori servem de campo de estudos sobre a crescente e vasta influência das redes sociais na dinâmica de cobertura jornalística de fatos de muito impacto (com enorme valor como notícia).

"No twitter, a morte de Teori em 17 posts", escreveu o jornalista Ricardo Noblat no blog no portal do Globo. Às 17h07, o primeiro tuíte: "Um pequeno avião que saiu de São Paulo para Angra dos Reis teria caído há pouco. A informação começou a correr em Brasília". O último, às 18h08, confirmava a morte do ministro.

Qualquer cartografia de redes sociais da quinta-feira, 19, mostrará o mesmo: o vasto impacto da notícia do acidente que vitimou o ministro que conduzia a maior investigação da história do país e a incerteza sobre os rumos da operação.

A confirmação da morte veio com a postagem do filho do ministro, Francisco Zavascki, na sua página do Facebook. A partir daí,o post foi reproduzido em  em milhões de perfis, nos sites de notícias online e nos telejornais noturnos em todas as emissoras de televisão. Serve de exemplo do vasto grau de penetração das redes sociais na cobertura jornalística da grande imprensa. Mais do que isso, mostra que as redes sociais são parte inerente da mídia, e não devem ser desprezadas em nenhum planejamento de comunicação.

 

O racionamento e a falta de transparência no GDF

O racionamento provocado pela falta de chuva em Brasília, que obrigará os habitantes do Distrito Federal a conviver com a falta de água, serviu de mote para a pauta do jornalismo da rádio CBN. A reportagem da emissora foi apurar o consumo de água na residência do governador e a conta de água da Caesb, a companhia de saneamento do DF.

A reportagem revelou que os gastos com água na residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg são superiores ao de uma escola com mais de mil alunos. E o governador não mora na residência oficial. O consumo, alegou a assessoria, se deve a manutenções com piscina e jardins. Outras reportagens da série mostraram que os órgãos do Distrito Federal gastaram mais do que deveriam em tempos de racionamento. Mesmo com um decreto do GDF que recomenda aos órgãos públicos reduzirem o consumo em 10%.

Na Caesb, o consumo da companhia com água aumentou 13% nos últimos quatro meses do ano passado em relação a 2015. A companhia apresentou três versões para o fato: a que chamou mais atenção foi a falta de hidrômetros nas unidades da empresa. Mas a maior surpresa foi quando a Caesb foi vítima de erro de leitura de hidrômetro. Ou seja, se a própria estatal é vítima de erro de leitura, imagine os habitantes de Brasília!

A série de reportagens é uma mostra de como o bom jornalismo faz bem à sociedade. E de como os agentes públicos, mandatários ou não de cargos eletivos, devem prestar contas à sociedade. Pelo visto, as autoridades do governo do DF não conhecem o conceito de accountability, termo da língua inglesa que pode ser traduzido como responsabilidade com ética. Remete à transparência e de membros de órgãos públicos prestarem contas aos seus representados.

 

"As pessoas não querem ver notícias falsas", diz Facebook

Na última quarta-feira, 18, a chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, falou sobre a questão polêmica que a rede social vem enfrentando nos últimos meses. Durante o Fórum Econômico Mundial, que aconteceu na Suíça, Sheryl afirmou que as pessoas não querem ver notícias falsas no Facebook e nem a empresa. A porta-voz reconheceu ainda a responsabilidade da rede social pela propagação dessas informações e reforçou que estão levando o assunto a sério e tomando as medidas necessárias para sanar o problema.

 

 

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redes sociais Teori Zavascki Facebook Racionamento de água no DF morte do ministro do stf

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