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Vitor Oliveira

Vitor Oliveira

14/11/2024 | Atualizado às 13:04

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Hugo Motta com deputados do PCdoB, na semana passada, quando o partido selou apoio à sua candidatura. Foto: Richard Silva/PCdoB

Hugo Motta com deputados do PCdoB, na semana passada, quando o partido selou apoio à sua candidatura. Foto: Richard Silva/PCdoB
O reinado de Arthur Lira ainda não se encerrou, mas seu substituto já se coloca no centro das atenções do debate público com declarações que sugerem um mandato com mais flexibilidade e composição com forças partidárias para além do Centrão. Com a consolidação do apoio da maioria das bancadas, das mais governistas à mais oposicionista, o relativamente jovem Hugo Motta (Republicanos-PB) atrai cada vez mais  futuros pretendentes, ávidos a selar o casamento político no altar da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Algumas características de Hugo Motta o aproximam, contudo, não de Lira, mas sim de seu antecessor - Rodrigo Maia, eleito na esteira da cassação de Eduardo Cunha e do impeachment de Dilma Rousseff. Maia também era relativamente novo e seu partido, o então democratas e atual União Brasil, era apenas a 8ª bancada em tamanho no Plenário da Câmara dos Deputados, colocando-se como uma opção de centro-direita e tendo mandatos à frente da Casa marcados por diálogo com a Minoria e cumprimento de acordos. Lira, por contraste, também cumpriu acordos, mas apenas os fechados com o cartel de partidos que estava na base de seu poder, dando de ombros sistematicamente à Minoria e pautas a ela simpáticas, como as ambientais - à exceção daquelas em que havia interesse do Agro. O processo sucessório de Lira, todavia, gerou pequenas fraturas no Centrão, o arranjo político que o sustentava. Mesmo que agora esteja consolidado em torno de Motta, as disputas entre partidos como PSD, Republicanos, PP,  União Brasil e MDB poderão crescer com a proximidade de 2026 e sua divisão estratégica para a disputa das eleições. Neste cenário competitivo, o poder de atração do Executivo e a perspectiva de poder serão fundamentais para definir as forças gravitacionais da política brasileira, causando marés com capacidades de inundar a presidência de Motta, dificultando acordos para definir pauta e ritmo de votações no Plenário.
Nome Partido Membro da Coalizão Posição da Bancada
Antônio Paes de Andrade PMDB Sim 1ª
Ibsen Pinheiro PMDB Sim 1ª
Inocêncio de Oliveira PFL Sim 2ª
Luís Eduardo Magalhães PFL Sim 2ª
Michel Temer PMDB Sim 3ª
Aécio Neves PSDB Sim 2ª
João Paulo Cunha PT Sim 1ª
Severino Cavalcanti PP Não 5ª
Aldo Rebelo PCdoB Sim 11ª
Arlindo Chinaglia PT Sim 2ª
Michel Temer PMDB Sim 1ª
Marco Maia PT Sim 1ª
Henrique Alves PMDB Sim 2ª
Eduardo Cunha PMDB Sim 2ª
Rodrigo Maia DEM Sim 8ª
Arthur Lira PP Sim 4ª
Hugo Motta (?) Republicanos Sim 7ª
  Será, portanto, um biênio com muitas armadilhas e para o qual um político pouco experiente talvez não esteja bem equipado, ainda mais por não contar com forte base partidária própria. Conforme mostra a tabela, se Hugo Motta for de fato eleito, será a 6ª eleição seguida (três com Maia e duas com Lira) em que as maiores bancadas da Câmara não conseguem fazer a presidência, o que exige grande coordenação de forças partidárias para sustentar suas decisões. A resposta, o significado mais profundo disso, paulatino à redução da fragmentação partidária, ainda é distante. Contudo, o tom a ser adotado por Hugo Motta poderá nos ajudar a entender melhor alguns pontos, em especial qual a causa da concentração de poder na presidência da Câmara dos Deputados. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]
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