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Congresso em Foco
30/7/2025 | Atualizado às 19:01
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) celebrou nesta quarta-feira (30) as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cobrou do Congresso a aprovação de uma anistia ampla a investigados por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
"Quando me exilei aqui nos Estados Unidos, eu deixei bem claro a minha intenção de sancionar o Alexandre de Moraes", disse. "Hoje, eu tenho a sensação de missão cumprida". O deputado vive fora do Brasil desde março, e tem atuado junto a aliados do presidente americano, Donald Trump, para pressionar contra autoridades brasileiras. Ele é investigado na Polícia Federal sob suspeita de coação judicial em favor de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
As declarações foram feitas horas após o anúncio oficial das sanções contra Moraes, baseado na Lei Magnitsky, que permite aos EUA punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. Moraes fica proibido de entrar em solo americano, e fica proibido de realizar transferências bancárias em instituições ligadas aos Estados Unidos.
Eduardo afirmou que a medida não encerra sua atuação nos EUA. "Essa medida [...] é apenas o primeiro passo para que existam meios suficientes para que a gente possa resgatar a nossa democracia, a harmonia entre os poderes e a normalidade das instituições", declarou.
Cobrança de anistia
A fala foi acompanhada por uma nota, na qual o deputado pediu que o Congresso aprove a anistia aos réus em processos relacionados aos atos de 8 de janeiro. "Chegou a hora do Congresso agir", escreveu. "A anistia [...] é urgente para restaurar a paz, devolver a liberdade aos perseguidos e mostrar ao mundo que o Brasil ainda acredita na democracia".
Eduardo agradeceu nominalmente ao presidente Donald Trump, ao secretário de Estado, Marco Rubio, e a parlamentares republicanos. "Essa decisão mostra que o mundo está olhando para o Brasil", afirmou, sem mencionar as críticas à instrumentalização política das sanções por parte de grupos aliados ao presidente americano.
Veja sua declaração:
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