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Congresso em Foco
5/12/2007 | Atualizado 7/12/2007 às 14:39
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), afirmou agora há pouco que seu partido deve escolher na próxima quarta-feira (12) o sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou ontem (4) à presidência da Casa. "Se, na reunião de líderes, na terça-feira, não sair um adiamento, será na quarta", disse Raupp.
Raupp revelou ainda que o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) lançou candidatura à sucessão, a exemplo do que havia feito há algum tempo Garibaldi Alves (PMDB-RN), o primeiro a oferecer o nome para o posto. Além de Quintanilha e Garibaldi, Raupp apontou outros dois "presidenciáveis" da legenda: Neuto de Conto (SC) e Valter Pereira (MS).
O líder peemedebista aposta no entendimento para que se chegue ao sucessor ideal. “Para o Senado, é melhor que haja consenso. Se houver disputa, vai ficar um pouco dividido. Seria bom que fosse uma transição com um consenso geral. É o melhor caminho”, declarou Raupp, antes de entrar na primeira reunião do partido depois da renúncia de Renan, em curso neste momento.
Segundo Raupp, José Sarney (AP), um dos caciques do PMDB, continua cotado entre os senadores da bancada governista, embora o próprio Sarney já tenha manifestado objeção à idéia de voltar à presidência do Senado, posto em que já este por duas vezes (1995/1996 e 2003/2004). "Tenho ouvido alguns líderes falando no consenso em torno do Sarney. Não vejo muita resistência a isso", disse, ressaltando que a objeção ao nome de Sarney é "mais localizada".
Ao que tudo indica, afirmou Raupp, José Sarney será, mais uma vez, um nome determinante na escolha do PMDB - mesmo que indiretamente. "Ele [Sarney] tem influência, sem dúvida. Ele tem uns cinco ou seis votos", declarou, lembrando que o colegiado que indicará o nome do novo presidente do Senado é composto por vinte senadores. "É um colegiado muito pequeno."
Raupp indicou ainda qual seria o critério que pesaria na escolha dos peemedebistas. "Depende da campanha de cada um, e o tempo de campanha não é tão relevante", disse, em referênca indireta a Garibaldi Alves. "Relevante é conhecer os senadores."
Candidato da harmonia
Antes de entrar na liderança do PMDB para a reunião, Garibaldi Alves declarou que concorda com Raupp em relação ao processo de escolha. “Que isso seja feito na maior harmonia. Se não houver escolha consensual, faremos a votação, e que saia o mais votado”, disse o senador, confiante na vitória, apresentando as razões para o otimismo.
“Acredito que meu nome é muito identificado com o Legislativo pelo fato de eu ter sido deputado por quatro mandatos, e estar no segundo mandato no Senado. Além disso, também conta minha experiência no Executivo, como governador de meu estado”, enumerou Garibaldi. “Isso me anima a disputar os votos."
Depois da reunião peemedebista, ele fez graça em relação ao fato de três senadores terem surgido, de ontem para hoje, como candidatos. "Espero que não tenha mais candidato, senão daqui a pouco vai ter mais candidato do que eleitor", brincou, para depois honrar a disputa saudável. "Não posso ter a pretensão de ser o único candidato. Pelo contrário: eu disse na reunião que ali estava uma bancada em que todos os nomes poderiam ser apresentados como candidatos."
Ao Congresso em Foco, Garibaldi disse estar feliz com o apoio de um dos fundadores do PMDB, Jarbas Vasconcelos (PE), que declarou ontem ao site estar "comprometido" com o senador potiguar. "Considero um apoio dos mais expressivos. Jarbas Vasconcelos tem toda uma história no PMDB. Uma história de luta, de combate ao regime autoritário, ele consagrou-se como administrador e chegou ao Senado com todos os méritos para ser, inclusive, presidente do Senado", elogiou. "As circunstâncias políticas ditaram que ele não disputasse. Não disputando, fui escolhido por ele como candidato, o que me honra muito." (Fábio Góis)
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