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Congresso em Foco
27/9/2006 | Atualizado 28/9/2006 às 0:14
O presidente Lula, candidato pelo PT à reeleição, declarou, em entrevista à Rede Record, que "há uma jogada política por trás desse negócio ai", quando tentou medir o estrago provocado pela prisão de assessores próximos a ele no caso do dossiê produzido pela família Vedoin.
Lula também reclamou da repercussão do fato e disse que a "essência" do caso tem seu início na operação dos sanguessugas no governo anterior dos seus adversários do PSDB. "Quando falam no Barjas Negri", disse Lula, "não se fala de PSDB, num referência ao ex-ministro da Saúde, que já figura entre os investigados pela Polícia Federal e na CPI das Ambulâncias".
Caso Roseana
Lula também reiterou o discurso petista de que as pessoas que criticam o trabalho da Polícia Federal no caso recente do dossiê são as mesmas que participaram da operação que acabou por tirar a senadora Roseana Sarney (PFL-MA) da disputa eleitoral em 2002, quando era a pré-candidata do PFL à Presidência.
O presidente fez com isso uma referência clara ao procurador da República Mário Lúcio Avellar, responsável pela investigação sobre o dossiê, que criticou a lentidão da PF na apuração da origem do R$ 1,7 milhão encontrado com os petistas que trabalhavam na sua campanha presidencial petista. Mário Lúcio também estava à frente da apreensão de R$ 1,34 milhão em dinheiro da Lunus, empresa do marido de Roseana, acusado de desvios de verbas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Celso Daniel
O presidente Lula disse, em entrevista à Rede Record, que a morte do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em janeiro de 2002, já foi esclarecida e teria sido "um assassinato premetidado pelos seqüestradores". O candidato à reeleição pelo PT voltou a culpar a oposição pelas novas versões sobre o caso, que apontaram para crime político. A versão do candidato contradiz as principais conclusões da CPI dos Bingos e as investigações da Polícia Civil de São Paulo.
Leia a íntegra de um trecho do relatório da comissão:
"O Poder Judiciário, nas três primeiras instâncias (Juiz de Direito de Itapecerica da Serra-SP, Tribunal de Justiça de São Paulo e Superior Tribunal de Justiça) já trabalha com a convicção de que o assassinato de Celso Daniel não foi um crime comum porque reconheceu que a denúncia e as provas produzidas pelo Ministério Público de São Paulo são válidas, importantes e precisas. A mesma tese vem sendo investigada novamente pela Polícia Civil do Estado. Prevalece a certeza, portanto, de que seu homicídio decorreu de ligações com esquemas de arrecadação de propinas de empresas prestadoras de serviços públicos ao município de Santo André que seriam encaminhadas para a direção nacional do Partido dos Trabalhadores."
Opiniões sobre personalidades
De bate-pronto, no final da entrevista, o presidente-candidato falou sobre cinco personagens do cenário político:
Ricardo Berzoini - "Foi um extraordinário presidente de Sindicato dos Bancários, extraordinário deputado. Foi a pessoa que fez a reforma da Previdência. Se cometeu um erro agora pagará pelo erro cometido".
Fernado Henrique Cardoso - "Para mim, uma decepção".
José Sarney - "É o único dos ex-presidentes que sabem se comportar como ex-presidente".
Antônio Carlos Magalhães - "Sem comentários".
Fidel Castro - "O único mito vivo na política mundial". (Lúcio Lambranho)
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