Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF interrompe sessão com placar de 2 a 1 para Justiça eleitoral ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

STF interrompe sessão com placar de 2 a 1 para Justiça eleitoral julgar processos da Lava Jato

Congresso em Foco

13/3/2019 | Atualizado 10/11/2020 às 11:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Ações no STF foram reduzidas drasticamente após revisão do conceito de foro privilegiado. Foto: Nelson Jr./STF[/fotografo]

Ações no STF foram reduzidas drasticamente após revisão do conceito de foro privilegiado. Foto: Nelson Jr./STF[/fotografo]
O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu no início da noite desta quarta-feira (13) o julgamento sobre a competência da Justiça eleitoral para conduzir investigações relacionadas à Operação Lava Jato. As discussões serão retomadas nesta quinta-feira (14). O resultado até o momento contraria os procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Dois ministros - Marco Aurélio Mello e Alexandre Moraes - votaram a favor de que a Justiça eleitoral julgue crimes como corrupção e lavagem de dinheiro quando houver conexão com delitos eleitorais. Já Edson Fachin divergiu e se posicionou pelo fatiamento das investigações, como defende a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Falta o voto de oito ministros. O primeiro a se manifestar amanhã deve ser Luís Roberto Barroso. Relator dos processos da Lava Jato, Fachin defendeu que a corte eleitoral julgue somente casos envolvendo crime de caixa dois e deixe as denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro com a Justiça Federal. Barroso já manifestou entendimento semelhante. Em linha oposta, Marco Aurélio e Alexandre argumentaram que a competência da Justiça eleitoral para julgar crimes conexos está na jurisprudência da corte há três décadas. "Um determinado grupo de procuradores acha que, se não forem eles a produzir a investigação, o mundo vai acabar. Um determinado grupo entende que seus colegas não têm capacidade de produzir investigações de lavagem de dinheiro. O que se pretende é a criação de uma vara única, central, desrespeitando a Constituição", disse Alexandre Moraes em alusão a integrantes da Lava Jato.

>> Toffoli se irrita com crítica e diz que vai entrar com representação contra procurador da Lava Jato 

Os procuradores da força-tarefa, assim como Raquel Dodge, alegam que a Justiça eleitoral não tem competência para julgar crimes complexos. Além disso, reclamam eles, a punição prevista para crimes eleitorais é mais branda em relação aos crimes comuns. Por meio desse entendimento, a Segunda Turma já enviou casos de pelo menos 21 acusados na Lava Jato para a Justiça eleitoral. Futuro, presente e passado A decisão pode afetar "o futuro, o presente e o passado da Lava Jato", na opinião do procurador Roberson Pozzobon, que integra a força-tarefa da operação. Há várias semanas, juristas e procuradores da República têm feito alertas nas redes sociais para a importância do julgamento. Na visão do grupo, operações como a Lava Jato sofrerão um duro golpe a depender do que o Supremo decidir em plenário. Os ministros analisam um recurso apresentado pela defesa do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) e do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) contra a decisão de Marco Aurélio de enviar um inquérito da Lava Jato que envolve os dois para a Justiça Federal do Rio. No caso, os dois são suspeitos de ter recebido R$ 18 milhões da empreiteira Odebrecht como caixa dois de campanha eleitoral. O que os ministros discutem se aplica a dezenas de investigações pelo país, nas quais se suspeita que um político recebeu propina e usou o dinheiro (ou parte dele) em uma campanha sem declará-lo, ou seja, praticou caixa dois. Alguns juristas avaliam que o processo deve ser repartido (o caixa dois é apurado na Justiça eleitoral e o restante do caso fica na Justiça comum) e outros defendem que toda a ação penal, nesses casos, deve passar aos tribunais eleitorais. Este segundo cenário assusta os membros do MPF. "Sem moderações na expressão, se a decisão do STF for de mandar tudo para a Justiça eleitoral vai ser realmente trágico", disse Roberson Pozzobon ao Congresso em Foco.  

>> "Será trágico", diz procurador da Lava Jato sobre julgamento no STF que pode deixar caixa dois nas mãos da Justiça eleitoral

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Justiça Federal MPF justiça eleitoral operação lava-jato Roberson Pozzobon

Temas

Justiça

LEIA MAIS

MUNDO

Justiça italiana nega pedido de Carla Zambelli por prisão domiciliar

JUDICIÁRIO

Decisões de tribunais internacionais seguem válidas, diz Flávio Dino

Judiciário

Moraes pede vista e adia julgamento do STF sobre fidelidade partidária

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

JUDICIÁRIO

Dino veda ações de estados e municípios em tribunais estrangeiros

2

JUDICIÁRIO

Decisão de Dino pode proteger Moraes contra sanções dos EUA; entenda

3

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Falta um dia para o "Oscar da política"; veja como acompanhar ao vivo

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem integra o júri do maior prêmio da política brasileira

5

Parceria Comercial

Lula sobre China: "Maior parceiro comercial do país"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES