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Começo de diálogo

Congresso em Foco

12/7/2005 19:39

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Edson Sardinha


O relator da "proposta paralela" da Previdência, deputado José Pimentel (PT-CE), admite rever os pontos atinentes ao funcionalismo público, que, segundo ele, não são prejudicados no seu relatório. Os senadores pressionam pelo cumprimento do acordo feito no ano passado e, principalmente, pela manutenção das regras de transição, paridade e integralidade já aprovadas pelo Senado.

Pimentel contesta o teor da negociação articulada pelos líderes governistas no Senado para facilitar a votação do texto-base da reforma previdenciária. "O acordo não se referia à manutenção do texto, mas ao compromisso de dar agilidade à tramitação. Cumpri à risca todos os prazos regimentais", diz o deputado.

Principal articulador da emenda paralela, o senador Paulo Paim (PT-RS) também é o mais indignado com a postura de Pimentel, que, segundo ele, estaria atendendo a pressões de setores do governo. "Acordo de procedimento não existe. Isso é uma bobagem do Pimentel. O acordo foi de mérito", diz o senador.

Outra peça-chave no estabelecimento do acordo está recolhido. Relator da reforma da Previdência no Senado, o senador Tião Viana (PT-AC) - na época líder do governo - não comenta o assunto. O ex-líder do PT teria se recolhido ao silêncio, indignado com a "má vontade" do governo em relação à emenda paralela, segundo um colega de bancada.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que chegou a verter lágrimas ao anunciar que votaria a contragosto a reforma da Previdência ano passado, não economizou palavras ao se referir ao relator. "No Nordeste diz-se que quem não cumpre a palavra não honra as calças que veste. Ou ele (Pimentel) muda a sua posição ou o governo que o troque por outro relator", disse a senadora.

As divergências entre os governistas deram munição para a oposição e até para parlamentares da base aliada que são contra limitar os direitos dos servidores. Membro da comissão especial que examina a PEC, o deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) dá o tom do descontentamento. Antes mesmo de ler o relatório apresentado há duas semanas por Pimentel, Fleury apresentou voto em separado para que a comissão mantivesse o texto enviado pelo Senado.

"O governo não negociou com os deputados. Incluiu na paralela o que os senadores queriam. Agora, não podemos mexer no texto. Temos de mostrar para a sociedade que também somos bonzinhos. Ou será que só os senadores são capazes de gestos de bondade?", diz, com ironia.

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