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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Martins
20/3/2020 18:58
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que pesquisas chinesas apresentaram resultados " promissores", mas que eles não comprovam a eficácia do medicamento para tratar o covid-19. "A Anvisa reforça que, para a inclusão de indicações terapêuticas novas em medicamentos, é necessário conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando a segurança e a eficácia para o uso pretendido", diz nota técnica divulgada na última quinta (19).
A agência reguladora também informa que a automedicação é um grave risco à saúde e conscientiza para que pessoas que não dependem do remédio não o estocarem:
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) também alerta para os perigos da automedicação com o uso do Cloroquina, remédio derivado do Hidroxicloroquina.Seja consciente. Enquanto você corre às farmácias para comprar um medicamento que ainda não foi comprovado para o tratamento do coronavírus, está prejudicando pessoas com outras doenças e que precisam desse tratamento todo o dia para sobreviver. https://t.co/qZKHP8YJNa pic.twitter.com/Yh3eKVsiK0
- Anvisa (@anvisa_oficial) March 20, 2020
Conforme o Ministério da Saúde "há estudos promissores em relação aos benefícios do uso em pacientes com coronavírus. Contudo, ainda são inconclusivos". A pasta também enfatiza que até o momento "não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus". Sobre as farmácias que alegam que o governo brasileiro ordenou o recolhimento do Hidroxicloroquina, o Ministério diz que "não enviou comunicado a laboratórios solicitando retenção de medicamentos". Leia a íntegra da nota do Ministério da Saúde:USO DA CLOROQUINA PARA COMBATE AO COVID-19 É EXPERIMENTAL A cloroquina, que vêm sendo divulgado como terapêutica para o covid-19, é utilizado para o tratamento da malária, além de seus derivados serem empregados em outras doenças reumatológicas, como a artrite reumatóide. pic.twitter.com/zTVS1gfeeL
- Cremesp (@cremesp_crm) March 19, 2020
"O Ministério da Saúde informa que não enviou comunicado a laboratórios solicitando retenção de medicamentos. Em relação aos fármacos da classe terapêutica da cloroquina e a hidroxicloroquina, já disponibilizados no SUS para tratamento de outras doenças, há estudos promissores em relação aos benefícios do uso em pacientes com coronavírus. Contudo, ainda são inconclusivos. Cabe esclarecer que a Organização Mundial da Saúde irá promover estudo multicêntrico com alguns medicamentos possivelmente promissores. Em se comprovando benefícios de medicamentos desta classe terapêutica ou quaisquer outros, o Ministério da Saúde assegurará a disponibilização no país para todos os cidadãos que precisarem.
Até o momento, o Ministério da Saúde esclarece que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus. Embora os dados sejam promissores, os estudos ainda são insuficientes."
Leia a íntegra da nota técnica da Anvisa > As últimas notícias sobre a pandemia de covid-19 no Brasil
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