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Congresso em Foco
13/7/2005 19:02
Edson Sardinha |
O PMDB, que assim como o PFL e o PPS liberou sua bancada, pendeu para o lado do líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL). Apenas 15 dos 65 deputados presentes acompanharam o voto que favorece o senador José Sarney (PMDB-AP). Entre os sete que se abstiveram, estavam o líder da legenda na Câmara, José Borba (PR), e o primeiro-secretário da mesa-diretora, Geddel Vieira Lima (BA). O PFL pretende manter a obstrução em plenário, enquanto o governo não retirar o projeto de lei que cria o Conselho Federal de Jornalismo e impedir a instalação de uma comissão mista para analisar a medida provisória que deu status de ministro ao presidente do Banco Central. Com isso, mais do que nunca, João Paulo vai depender dos partidos aliados para atingir o quórum das votações, limpar a pauta até 14 de outubro e, só então, levar para o plenário a PEC 101/03. O problema é que as pautas que infestam a Câmara terão ainda de ser analisadas pelo Senado, o que pode prejudicar o cronograma a ser seguido para que a emenda seja promulgada até 31 de janeiro. Sem reeleição, uma solução Caso a emenda não seja aprovada a tempo, o governo estuda a possibilidade de encaixar João Paulo em algum ministério. A medida enfrenta resistência dos petistas paulistas que, assim como ele, sonham em disputar o governo de São Paulo. No caso de Sarney, a situação é mais delicada. O ex-presidente da República não parece disposto a aceitar o Ministério das Relações Exteriores, hipótese já cogitada por assessores ligados ao peemedebista. Mesmo porque o ministro Celso Amorim é um dos mais bem avaliados do governo Lula. Provocação ou não, o principal desafeto de Sarney no momento, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), sinaliza com a indicação do senador para a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Aprovada ou não a reeleição em tempo hábil para 2005, Renan está disposto a enfrentar Sarney numa eventual disputa interna. Por enquanto, as contas dos dois não batem. Enquanto o primeiro garante ter o apoio de 18 peemedebistas, o outro comenta com os mais próximos que tem o voto de no mínimo 12 dos 23 correligionários no Senado. |
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