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Congresso em Foco
13/7/2005 19:01
Edson Sardinha |
A saída encontrada para diminuir a resistência dos parlamentares só aumenta o esforço necessário para que a nova norma entre em vigor no próximo ano. Isso só ocorrerá se as duas emendas forem promulgadas até o dia 31 de janeiro e o Congresso Nacional for convocado extraordinariamente durante o recesso. Caso contrário, as mudanças só valerão para a próxima mesa-diretora. Além de se preocuparem com a PEC principal, senadores e deputados terão de costurar um grande acordo para acelerar a tramitação da emenda paralela. Para ter sua votação concluída em janeiro, respeitando-se os prazos regimentais mínimos, a proposta precisa ser apresentada até a penúltima semana de outubro e os parlamentares não podem sequer apresentar emendas nem pedir vistas ao relatório. Esforço concentrado Quanto à proposta principal, as dificuldades não serão menores. Só um acordo político capaz de abreviar os prazos regimentais pode salvar a PEC 101/03. Depois de rejeitarem o substitutivo que limitava a uma única vez a reeleição, os deputados terão de votar o texto original sem emendas, em dois turnos, até 22 de outubro. A limitação é defendida até pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste em dizer que o assunto é de competência exclusiva do Congresso e que não se envolverá nas articulações. "Se você não coloca um freio, você perpetua um presidente da Câmara ou do Senado durante 20 ou 30 anos, o que é ruim", afirmou semana passada durante entrevista coletiva. Qualquer mudança feita pelos senadores obrigará os deputados a analisarem, pela segunda vez, a proposição e adiará para os membros que assumirem a mesa 2007 a possibilidade de reeleição (leia mais). |
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