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Congresso em Foco
13/7/2005 18:58
Sônia Mossri |
Uma das medidas mais polêmicas, a criação de dois salários mínimos diferentes, é decorrência do rombo da Previdência. O Ministério da Previdência fez as contas e chegou à conclusão de que terá um gasto extra de R$ 4 bilhões com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê o reajuste do valor do salário mínimo pela inflação e variação da renda per capita em 2005. Com isso, já está na Casa Civil projeto que cria dois salários mínimos. Um especificamente para o setor público, a ser aplicado pelos governos federal, estadual e municipal, além de corrigir os benefícios da Previdência. O outro seria destinado ao setor privado. Essa é a alternativa encontrada pelo governo para desvincular o salário mínimo da correção do pagamento dos benefícios da Previdência Social. Mas a medida pode representar grande desgaste político. Verbas livres Outra medida que promete muita polêmica é a que reduz a obrigatoriedade constitucional de se aplicar recursos em determinados setores. O governo quer reduzir as atuais vinculações previstas na Constituição para aplicação de verbas orçamentárias. Como o Fundo Monetário Internacional (FMI) hesita em modificar o método de cálculo do superávit primário (receitas menos despesas, sem considerar gastos com juros), o governo quer mais verbas livres para investimentos no próximo ano. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci comemorou muito cedo o que não passava de uma mera possibilidade, levantada pelo próprio FMI, de não considerar como despesas os gastos em investimentos de empresas estatais produtivas, como Petrobras e Eletrobrás. A equipe da ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, chegou a contar com mais de R$ 12 bilhões em novos investimentos ainda em 2004. Isso não se concretizou e dificilmente será uma realidade no próximo ano. O FMI resiste a qualquer alteração no sistema de cálculo do superávit, com medo de que o governo gaste mais do que arrecada. Como o governo Lula não pode reduzir a meta de superávit fiscal de 4,25%, prevista para 2005, sem provocar um maremoto no mercado financeiro, necessita buscar formas de arrumar mais recursos para investir. Como em governos anteriores, pretende tentar evitar a vinculação de verbas orçamentárias em áreas como Saúde, Educação e fundos regionais. |
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