Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Pedro Corrêa: "Lula sabia do petrolão"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Pedro Corrêa: "Lula sabia do petrolão"

Congresso em Foco

5/3/2016 | Atualizado 7/3/2016 às 8:37

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_230094" align="alignleft" width="285" caption="Ex-presidente do PR pode ser o próximo a fechar acordo de delação premiada"][fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Em pedido de busca e apreensão para a 24ª fase da Operação Lava Jato, os procuradores da força-tarefa expuseram a anatomia do petrolão: "A estrutura criminosa perdurou por, pelo menos, uma década. Nesse arranjo, os partidos e as pessoas que estavam no governo federal, dentre elas Lula, ocuparam posição central em relação a entidades e indivíduos que diretamente se beneficiaram do esquema". Os investigadores ainda reforçam que a corrupção só se alastrou devido a "vinculação de legendas políticas que compunham a base aliada do governo federal. Um exemplo disso, destacado pelo próprio Ministério Público Federal, é o ex-deputado Pedro Corrêa, ex-presidente do Partido Progressista (PP) e preso na Lava Jato há quase um ano. Ele era o responsável por garantir a sustentação de seu partido ao governo. E com base em suas próprias experiências, ele avança na negociação da delação premiada, que está prestes a ser assinada. De acordo com o ex-parlamentar, Lula sabia da existência do petrolão e sabia da função exercida no esquema pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. As informações são da revista Época.
De acordo com a publicação, dos 73 capítulos e dos mais de 130 agentes políticos citados na proposta de delação premiada de Pedro Corrêa, o personagem principal é o ex-­presidente. A princípio, Pedro Corrêa ofereceu aos investigadores contar cinco episódios comprometedores envolvendo Lula. Corrêa relata o que seria uma interferência direta de Lula na Petrobras. Segundo o ex-deputado, entre 2010 e 2011, ele e seu colega de partido João Pizzolatti foram ao escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e próximo a Lula. Quando chegaram lá, numa tarde durante a semana, encontraram Marcos Valério e um empresário, do qual o delator não se recorda o nome. Greenhalgh, Valério e o empresário queriam que Pedro Corrêa e Pizzolatti os ajudassem a fechar uma operação de compra e venda de petróleo com a área da Petrobras comandada por Paulo Roberto Costa. De acordo com Corrêa, o negócio geraria um lucro alto. O ex-presidente do PP conta, também, que Lula interferiu para que a transação saísse. A partir da delação, o Ministério Público investigará para onde foram os "pixulecos" do negócio.
Época divulgou que, segundo Corrêa, o embrião do esquema do petrolão, era o mensalão. "O petrolão e o mensalão são a mesma coisa", afirma o ex-presidente do PP em sua proposta de delação. "Desde 2004, o petrolão financiava o mensalão." A pessoa responsável para pedir à Dinamo que fizesse o depósito na conta da empresa de Marcos Valério foi o ex-assessor do PP João Cláudio Genu - ao lado José Janene, morto em 2010. De acordo com investigadores que tiveram acesso à proposta de delação de Pedro Corrêa, os relatos são bastante detalhados - e impressionam pela capacidade de memória do ex-parlamentar.
Época analisa que, diferente de outras colaborações, o ex-presidente do PP não apresenta provas robustas, extratos bancários, mas faz uma verdadeira crônica da política brasileira, apontando irregularidades e falcatruas em diversos períodos da história e em distintos partidos. Há desde líderes de partidos no Congresso a ex-presidentes. Pelo volume de informações, o grupo de trabalho dos procuradores da Lava Jato, em Brasília, gastou quase seis meses para chegar a uma resolução de acordo final. Ficou combinado que nos próximos dias a delação deverá ser, enfim, assinada. No acordo, a princípio, Corrêa pagaria uma multa de quase R$ 5 milhões - e blindaria seus filhos, entre eles a deputada Aline Corrêa, de qualquer acusação. Conhecedor da história do mensalão, Pedro Corrêa não quis acabar tendo o mesmo desfecho que Marcos Valério e, por isso, segundo a revista, resolveu contar tudo o que sabe. E o que sabe pode ser uma nova dinamite a explodir a República -  e, em particular, o ex-presidente Lula, avalia a publicação.
Procurado, o ex-presidente Lula, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que "não comenta supostas delações e repudia o jornalismo feito por vazamentos ilegais". A defesa de Pedro Corrêa não quis comentar. O advogado Marcelo Leonardo, que representa Marcos Valério na Justiça, disse que não vai comentar, porque não teve acesso ao conteúdo da delação. O criminalista ainda diz que seu cliente está disposto a negociar um acordo de delação com os investigadores da Lava Jato. João Pizzolatti não foi localizado pela reportagem.
Leia a matéria completa da revista Época
Mais sobre Operação Lava Jato
Mais sobre Lula
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras Polícia Federal Lula PT PP ministério público federal Pedro Corrêa operação lava-jato Luis Inácio Lula da Silva

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

Manifestantes hostilizam TV Globo em frente ao prédio da emissora no DF

Em nota, defesa de Lula avalia condução coercitiva como "violência jurídica"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Projeto de lei

Zucco quer proibir artistas de promover ou criticar autoridades

2

EM RESPOSTA AO SUPREMO

Senado defende regras da Lei do Impeachment para ministros do STF

3

segurança

Deputados propõem proibição de assentos verticais em aviões no Brasil

4

NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS

Lula celebra 95 anos do MEC com caminhada e alfineta Bolsonaro

5

ALEXANDRE PADILHA

Ministro da Saúde socorre passageira que desmaiou em avião

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES