Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/9/2015 | Atualizado às 12:07
[fotografo]Marcelo Camargo/ABr[/fotografo][/caption]O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), vai pedir nesta terça-feira (22) à Procuradoria da República do Distrito Federal que investigue a conduta do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de tornar opcional, no último dia 17, o uso do extintor de incêndios em carros, caminhonetes e triciclos de cabine fechada. Na avaliação do deputado, o Contran provocou prejuízo a milhões de brasileiros por ter determinado, anteriormente, a obrigatoriedade de extintores com carga ABC para veículos fabricados a partir de 2005.
De acordo com a nova resolução, só caminhões, caminhões-tratores, micro-ônibus, ônibus e veículos utilizados no transporte de passageiros serão obrigados a circular com esse tipo de extintor. "Este recuo comprova que nunca houve a necessidade de tornar o extintor de incêndio um item obrigatório. Essa postura exige a instauração de inquérito civil público para investigar a conduta do órgão ao longo desses anos", defende Rubens Bueno.
Segundo o deputado, desde que editou a Resolução 157/2004, que estabelecia a obrigatoriedade de uso do extintor tipo ABC, o Contran publicou outras normas tratando do assunto, sempre incutindo no motorista a ideia de que a exigência jamais seria revista. "Qual seria a intenção de obrigar o consumidor a adquirir o extintor, mesmo sabendo que, posteriormente, suspenderia a exigência? Enriquecer fabricantes e comerciantes? Essas indagações precisam de uma resposta. É isso que a sociedade espera", defendeu o líder do PPS.
Com a nova resolução, condutores carros, caminhonetes e triciclos de cabine fechada não cometerão infração de trânsito nem estarão sujeitos a multa se não portarem extintor de incêndio, de qualquer tipo.
Kassab
O deputado também anunciou que vai protocolar na Mesa Diretora da Câmara um pedido de informações ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a quem o Contran é subordinado, para que esclareça a mudança de posição do conselho. "Essa decisão é, no mínimo, surpreendente. O procedimento do Contran é o mesmo: toma a decisão, estabelece um prazo e pronto. Pelo visto, não houve discussões aprofundadas sobre o assunto envolvendo os Detrans e especialistas. Daí nosso pedido de explicações", criticou.
O líder do PPS quer que o Ministério das Cidades apresente os estudos que embasaram as resoluções, as atas das reuniões do Contran e as explicações fundamentadas que levaram o órgão a decidir sobre o uso ou não do extintor ABC. O deputado ainda questiona se o governo pretende ressarcir os proprietários de veículos que compraram o novo extintor apenas para se adequar à norma, que acabou revogada antes mesmo de entrar em vigor.
Mais sobre trânsito
Mais sobre segurançaTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Atualização Fiscal
Câmara aprova projeto que atualiza valores de bens no Imposto de Renda