Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Comissão do Senado aprova projeto que veta homenagens à ditadura

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado

Comissão do Senado aprova projeto que veta homenagens à ditadura

Texto vai à Comissão de Educação do Senado; objetivo, segundo relator, é dar o devido tratamento a quem violou direitos humanos na ditadura

Congresso em Foco

16/4/2024 14:33

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Manifestação contra a ditadura militar de 1964/1985

Manifestação contra a ditadura militar de 1964/1985
A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta terça-feira (16) um projeto de lei para proibir homenagens à ditadura militar em bens públicos. O texto impede que o governo federal batize prédios ou rodovias, por exemplo, com nome de pessoas que violaram os direitos humanos. Para além de proibir novas homenagens, o projeto também estipula que bens batizados com nomes de agentes públicos que violaram direitos humanos na ditadura militar devem ser renomeados em até seis meses. A ditadura militar foi instalada no Brasil em 1964 e durou até 1985. Durante o período, a população foi vítima de perseguição, tortura e assassinato nas mãos dos militares.
  • Golpe militar faz 60 anos com comissão de mortos inativa e governo em silêncio
O projeto de lei foi proposto ainda em 2021 pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES). A Comissão de Direitos Humanos aprovou o texto em votação simbólica, com relatório favorável do líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Agora, a proposta segue para a Comissão de Educação, onde é terminativa, ou seja, se aprovada, segue direto para a Câmara dos Deputados. Em seu relatório, Randolfe lembrou que uma das recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi proibir comemorações em alusão ao golpe militar e revogar homenagens. Para o senador, o projeto de lei vai nesse sentido ao proibir qualquer homenagem que vá contra os direitos humanos. "É importante salientar que o projeto não pretende decretar o esquecimento de criminosos e de seus crimes", diz Randolfe em seu parecer. "Seu escopo é evitar que essas figuras recebam honrarias justamente por causa de suas ações perversas; é, ainda, transmitir para a população brasileira a mensagem de que nosso país não tolera o arbítrio nem o terrorismo de Estado - e que aqueles que tentarem utilizar essas armas serão severamente punidos, jamais exaltados". O senador considerou ainda que o projeto entra na linha da justiça de transição, na qual a sociedade busca estratégias para remediar e superar as violações praticadas durante um regime autoritário. Em 2024, o golpe militar fez 60 anos. Até hoje, 364 pessoas são consideradas desaparecidas políticas, sem que os familiares ou o governo saibam seu paradeiro ou o de seus corpos. "Precisamos conferir a agentes públicos que cometeram crimes durante a ditadura militar adequado tratamento penal; precisamos qualificar a Ditadura Civil-Militar como aquilo que realmente é, um período de violência institucionalizada, servilismo a interesses estrangeiros, opressão da classe trabalhadora, crise econômica e social, e favorecimento extremado da camada mais rica da população - 'para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça'."
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado ditadura militar Direitos humanos Randolfe Rodrigues Comissão de Direitos Humanos golpe militar Fabiano Contarato

Temas

Reportagem Direitos Humanos Congresso

LEIA MAIS

IGUALDADE DE GÊNERO

Deputada propõe divisão das deduções de IR entre pais separados

Fraudes no INSS

Parlamentares do PDT, partido de Lupi, assinam CPMI do INSS

INCLUSÃO

Deputado com TEA alerta sobre falta de dados sobre autismo no Brasil

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Justiça

Em audiência, Alexandre de Moraes ameaça prender ex-ministro

2

É cada uma

Deputado propõe "uivo coletivo" em audiência sobre proteção animal

3

JULGAMENTO NO STF

Nunes Marques vota por licença-maternidade igual para servidoras de SC

4

ELEIÇÕES 2026

Ex-desembargador que defendeu prisão de Moraes se filia ao Novo

5

Anistia

Comissão de Anistia reconhece 45 anistiadas e anistiados políticos

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES