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Sucessão: Raupp quer candidato do PMDB até dia 18

Congresso em Foco

12/12/2008 | Atualizado às 18:11

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A pouco mais de um mês para a troca de comando na presidência do Senado, o líder do PMDB na Casa, Valdir Raupp (RO), negou que tenha dado um “ultimato” ao partido sobre a definição do nome da legenda para o posto, como apurou a reportagem. Mas o senador admite: não há sentido chegar ao recesso parlamentar sem um candidato oficializado.

“Não é bem assim [a história do ultimato]. Mas, se não tiver um nome até quinta-feira [18], aí acabou”, disse Raupp ao Congresso em Foco, sinalizando que, sem um nome a ser reforçado em prováveis negociações, a bancada poderia ser liberada para votar como quiser. O ano legislativo no Parlamento termina no próximo dia 22, prazo-limite para a votação da Lei Orçamentária Anual 2009.

“Não podemos entrar no recesso sem candidato, não existe esse negócio de candidato virtual. Quando voltarmos [do recesso] temos de colocar na mesa [o nome do PMDB para a sucessão]”, alertou Raupp, dizendo acreditar que a bancada deve chegar a um consenso sobre um nome “adequado” na próxima semana. 

Raupp avalia que o senador José Sarney (AP) é considerado uma opção de peso para fazer frente à candidatura do petista Tião Viana (AC) – que, por sua vez, já contabiliza o apoio de PDT e PSB, dois partidos da base aliada, mas com postura independente sobre alguns temas. “Nós sabemos que o presidente [Sarney], dentro da bancada, é o melhor nome. Resta saber se ele vai aceitar”, disse o líder do PMDB, garantindo que seus colegas votariam no ex-presidente da República por unanimidade.

A afirmação foi feita diante da hipótese de que, uma vez que o partido não consiga definir seu candidato, um eventual acordo com o Planalto fizesse alguns membros “dissidentes”  votarem em Tião. Mas Raupp disse confiar na fidelidade dos peemedebistas à orientação partidária. “Não haveria nenhuma defecção dentro da bancada. E se o presidente [Sarney] disser que aceita, será por unanimidade”, completou o senador, para quem, até quinta-feira, o nome deve ser anunciado.

Conveniência 

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não acredita que a iminência do recesso parlamentar seja um fator impositivo para a definição do candidato peemedebista.

“Se não tiver nome até o recesso, não tem problema. A eleição é só em fevereiro. Tem de surgir um nome que construa uma unanimidade”, disse Jucá à reportagem, acrescentando que o “ultimato” de Raupp – a próxima quinta-feira como limite de definição para a candidatura peemedebista – não é inflexível.

“Esse prazo não é fatal”, avaliou Jucá, dizendo que, caso seu próprio nome fosse cogitado, isso seria prontamente descartado. “Eu não quero.”

Para Jucá, uma eventual candidatura de José Sarney fortaleceria o PMDB e colocaria o partido em boa situação na corrida à nova gestão da presidência do Senado. Entretanto, avalia, a indicação de Sarney só deveria ser considerada se fosse “conveniente” para os objetivos do partido e se ele aceitasse ser candidato. “Ele é um nome acima da disputa. Mas tem de ver a conveniência do nome dele.”

Incenso

A candidatura de Tião Viana tem se mostrado mais palatável que o esperado entre os 81 senadores. Além do apoio já obtido entre os partidos supracitados, o que lhe renderá sete votos, alguns peemedebistas dissidentes já sinalizaram que, dependendo da conjuntura, votariam no petista.

Além disso, oposicionistas de PSDB e DEM já advertiram: se o candidato do PMDB for mesmo José Sarney – um aliado a quem o presidente Lula tem dado ouvidos nos últimos meses –, ambas as bancadas orientariam voto em Tião. O  próprio Tião crê que tem o apoio do PMDB (leia).

Mesmo sem declarar voto no candidato petista, cinco senadores do PMDB compareceram ao jantar oferecido a Tião Viana, nesta semana, na casa de um assessor petista em Brasília. Além do atual presidente do Senado, Garibaldi Alves (RN), compareceram ao convescote Romero Jucá, Valdir Raupp, José Maranhão (PB) e Leomar Quintanilha (TO). À exceção de Jucá, que já anunciou voto em Tião, os outros quatro defendem candidatura própria da legenda – posição que, na hipótese de um impasse, poderia ser revertida em favor do petista.

Em tom de brincadeira, Garibaldi disse que Sarney “está doido” para voltara a presidir o Senado (ele já ocupara o posto por duas ocasiões, de 1995 a 1997 e de 2003 a 2005). Mas o senador potiguar diz que Sarney condiciona isso a uma escolha por aclamação. Ou seja, se ao menos um senador peemedebista torcer o nariz para o ex-presidente da República, o caminho estaria aberto para a adesão a outros postulantes, como Tião.

Uma liderança interna na bancada do PMDB, no entanto, pode estragar os planos do candidato petista. Trata-se de Renan Calheiros (AL), que foi firmemente confrontado por Tião à época em que pesaram contra o então presidente do Senado, no ano passado, diversas denúncias de irregularidades que configurariam quebra de decoro parlamentar. Com o voto de Renan, Tião não pode contar.

A reportagem tentou ouvir o senador do PT nesta sexta-feira, mas ele não foi localizado. A assessoria de imprensa de Tião informou que ele está em viagem não-oficial em Sena Madureira, município do Acre. (Fábio Góis)

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