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Congresso em Foco
18/9/2007 | Atualizado às 18:10
Por seis votos a cinco, a CPI do Apagão Aéreo do Senado negou requerimento do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que pedia a quebra de sigilo bancário do deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. "Carlos Wilson é um homem que deve, temos todas as evidências, não adianta trazer ele aqui. Todos os bandidos negam", disse Demóstenes.
Assim como na absolvição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na semana passada, PT e PMDB se uniram em prol de uma mesma causa.
Wilson presidiu a estatal no primeiro mandato do presidente Lula. Sob o comando do petista, a empresa foi acusada de irregularidades em obras e em contratos de publicidade. A Infraero é investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O senador Mário Couto (PSDB-PA), após socar a mesa, se retirou da sessão. "Estamos limitando o trabalho do relator. Apesar de não quebrar o sigilo de Wilson, a CPI aprovou a quebra do sigilo bancário do presidente da Infraero na época do governo FHC Fernando Perrone.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que votou contra a quebra de sigilo de Wilson, afirmou que primeiro é necessário investigar "para não expor as pessoas". Em relação aos socos na mesa do senador tucano, Jucá declarou: "Tudo pelo espetáculo". (Eduardo Militão)
Confira os senadores que votaram contra a quebra do sigilo de Carlos Wilson
Ideli Salvatti (PT-SC)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Sibá Machado (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Wellington Salgado (PMDB-MG)
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