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Contra o terror

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2/1/2007 | Atualizado às 20:26

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O presidente Lula afirmou hoje (2), após cerimônia no Palácio do Planalto, que vai pedir um estudo ao Ministério da Justiça para alterar a legislação criminal. O objetivo é dar tratamento específico e rigoroso para os atos de violência extrema, como os ocorridos recentemente no Rio de Janeiro, e que foram classificados de "terrorismo"  pelo próprio presidente da República.

De acordo com reportagem de Tiago Pariz, do portal G1, a legislação a ser estudada pelo Ministério da Justiça aumentaria os poderes de inteligência do estado e aplicaria penas mais severas quando a ação criminosa ter essa tipificação.

"Não podemos tratar como crime comum os gestos como aqueles que vimos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Isso significa a gente discutir, se for o caso, uma mudança na legislação. Não podemos permitir que alguma pessoa possa entrar em um ônibus, tocar fogo no ônibus e deixar as pessoas morrerem a achar que isso deve ser tratado com uma certa normalidade", declarou o presidente.

"Nós iremos fazer o que for preciso para que a gente acabe com esse vandalismo de algumas pessoas”, complementou Lula.

Lula promete "pacote de cidadania"

O presidente Lula anunciou hoje (2), em cerimônia do programa "Luz para Todos", a intenção de lançar um "pacote da cidadania" com medidas para atender os setores mais necessitados da população. Lula explicou que o pacote terá como objetivo levar para "os desfavorecidos" ações do governo de forma integrada.

"Queremos trabalhar uma espécie de pacote da cidadania para os setores mais desfavorecidos da população. Levar para cada assentamento, por exemplo, além do financiamento, saúde, educação, o programa "Luz para Todos", para que as pessoas comecem a se sentir brasileiras de verdade e não 'meios-brasileiros'", disse.

Crítica ao “economês”

Lula também criticou os que no governo só pensam no lucro. "Esse país não pode ser pensado apenas assim. Tem coisa que do ponto de vista do ‘economês’ não é viável, mas do ponto de vista do social temos que gastar. Temos que ter um pacote da cidadania para atender a periferia mais pobre, chegar com luz, saúde, educação", disse.

"O lucro do governo não é em dinheiro, mas em benefícios", ressaltou o presidente. A cerimônia foi programada para comemorar a marca de cinco milhões de pessoas atendidas pelo "Luz para Todos", principal programa do governo na área de energia.

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Cabral quer ajuda das Forças Armadas

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), pediu hoje (2) a colaboração das Forças Armadas no combate à violência no estado, além do envio da Força Nacional de Segurança Pública antes do Carnaval.

Cabral disse que  vai se reunir com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica no Rio e solicitar colaboração no policiamento, nas áreas próximas às unidades militares. Dezenove pessoas morreram depois dos ataques dos bandidos. As informações são do portal G1.

O uso da Força Nacional de Segurança Pública ainda será discutida ainda hoje (2) com o secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa. O pedido formal de ajuda deverá ser formalizado amanhã (3), segundo o governador do Rio.

As informações foram repassadas durante a posse do novo secretário de Segurança do estado, José Mariano Beltrame. "Vamos dar resposta rápida à recente onda de violência", afirma Beltrame.

Segundo o governador, a idéia é manter a força até o início dos Jogos Pan-Americanos, que ocorre de 13 a 29 de julho. Cabral disse, segundo a reportagem, que o efetivo da força dependerá de uma avaliação mais detalhada da situação da violência.

Para o governador, diz o texto, a presença da Força Nacional é uma forma de tranquilizar a população, que está assustada com a série de ações criminosas dos últimos dias. Desde o dia 28 de dezembro, 19 pessoas morreram em decorrências de ataques dos bandidos.

Outras medidas

O novo governo estuda uma parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro para aumentar o salário dos policiais civis. A idéia, segundo Cabral, é o estado conceder um vale transporte e a prefeitura dar uma gratificação de cerca de R$ 700. O tema já foi tratado em reunião com o prefeito do Rio Cesar Maia  no último dia 28 de dezembro.

“O policial hoje faz, além do trabalho normal, alguns bicos para complementar o salário de até R$ 900. E nós queremos evitar isso dando esse aumento”, afirmou Cabral. A parceria deve ser firmada na segunda semana do mês e o policial fluminense recebe cerca de R$ 1.200 mensais.

Cabral também promete a instalação de um gabinete de gestão integrada para afinar a troca de informações de inteligência da Polícia Federal, Agência Brasileira de Informações (Abin) e as forças estaduais.

A criação do gabinete é um das primeiras condições para liberação de recursos da Secretária Nacional de Segurança Pública. No auge da crise de segurança em São Paulo, o secretário Nacional de Segurança, Luiz Fernando Corrêa, criticou a ausência do gabinete que, segundo ele, poderia ter atenuado os ataques do PCC na capital paulista.

Aécio critica falta de "ações concretas" de Lula

O governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), criticou hoje (2) o presidente Lula. De acordo com o tucano, Lula não opta por "ações concretas" no sentido de contribuir para o crescimento e econômico do país. Aécio também disse que, para o país crescer, é preciso diminuir os juros e buscar "um câmbio mais realista", além de fazer "uma política econômica mais arrojada".

"Vejo o presidente, com até boas intenções, dizer que o país pode crescer até 5%, mas essas boas intenções não têm sido acompanhadas de ações concretas como, por exemplo, o enxugamento da máquina pública", disse o governador mineiro.

"Continuo vendo com muita cautela as ações do governo federal para que o Brasil possa desatar e "sair dessa paralisia e crescer em níveis mais vigorosos", complementou.

Aécio afirmou que está aberto ao diálogo com o presidente Lula, apesar de fazer parte da oposição. "Eu acho que temos que discutir com seriedade a questão da própria previdência pública. E eu espero que o presidente da República construa esse diálogo com todas as forças políticas do país", disse.

O tucano também afirmou que a região Sudeste vive uma "oportunidade inédita" no combate à violência, devido a "boa relação fraterna que unem os quatro governadores".

Aécio mencionou a criação de "um fórum executivo que se reúna a cada dois meses com um representante da Polícia Civil e da Polícia Militar de cada estado, portanto um grupo operacional que faça um diagnóstico permanente de acompanhamento das ações da criminalidade nessa região".

 

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