A cúpula do PT divulgou nota em que manifesta repúdio à ocupação da Câmara por integrantes do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra), que deixou 20 feridos e praticamente paralisou os trabalhos da Casa.
O partido também informou que vai avaliar o envolvimento de Bruno Maranhão, um dos líderes do movimento, na manifestação. Ele é membro da Executiva Nacional e responde pela secretaria nacional dos movimentos populares.
Na nota, o partido manifesta "profundo repúdio aos atos de violência" desta terça-feira e se solidariza com o Legislativo e com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Maranhão faz parte da corrente Brasil Socialista, considerada radical.
O líder do governo na Câmara,
Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu a abertura de processo de expulsão do líder do MSLT do partido. "O partido tem que fazer imediatamente uma representação ao conselho de ética para verificar se houve a participação de alguns de seus integrantes nesses atos. Prejudicaram enormemente o governo. Não temos de ter solidariedade com erros e ações levianas como essa", disse Chinaglia.