Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Polícia Federal
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Iara Lemos
1/6/2023 13:13
 
 
 Imagens divulgadas pela PF mostram cofre cheio de dinheiro na casa de aliado de Arthur Lira, em Alagoas. Foto: Polícia Federal.[/caption]
 
Um dos principais alvos da PF foi Luciano Ferreira Cavalcante. Ele, que é funcionário da Câmara dos Deputados, foi nomeado para a liderança do PP na Casa ainda quando o cargo era exercido por Arthur Lira. Imagens divulgadas pela própria PF sobre a operação mostram a apreensão de um cofre recheado de dinheiro na casa do aliado de Lira. Segundo a PF, a  fraude gerou um prejuízo de R$ 8  milhões.
O Congresso em Foco entrou em contato com o líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), que também não se manifestou até a publicação desta reportagem. Em entrevista à Globo News no começo da tarde, Lira comentou a operação e negou qualquer envolvimento com o caso.
"Ninguém gosta de receber notícias como as que recebemos hoje, mas não posso comentar uma operação policial sem ter acesso ao processo", disse Lira, que complementou:
"Não tenho absolutamente nada com o ocorrido".
A empresa fornecedora dos kits de robótica investigada pela Polícia Federal é a Megalic. A empresa tem sede em Maceió, capital do estado, e pertence a Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda (PSD). Todos são próximos de Lira e de seu pai, o ex-senador Benedito Lira (PP).
As fraudes, segundo a PF, teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a Atas de Registro de Preços e celebrações contratuais relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios alagoanos. os recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), as fraudes e superfaturamento geraram prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões e sobrepreço, com prejuízos potenciais de R$ 19,8 milhões, em relação às despesas até então analisadas.
As investigação apontam que foram realizadas, pelos sócios da empresa fornecedora e por outros investigados, movimentações financeiras para pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens, direitos e valores provenientes das atividades ilícitas.
Algumas dessas transações eram fracionadas em valores individuais abaixo de R$ 50 mil, com o fim aparentemente de burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF. Em seguida às transações, eram realizados saques em espécie e entregas dos numerários aos destinatários, afirma a Polícia Federal.
 Imagens divulgadas pela PF mostram cofre cheio de dinheiro na casa de aliado de Arthur Lira, em Alagoas. Foto: Polícia Federal.[/caption]
 
Um dos principais alvos da PF foi Luciano Ferreira Cavalcante. Ele, que é funcionário da Câmara dos Deputados, foi nomeado para a liderança do PP na Casa ainda quando o cargo era exercido por Arthur Lira. Imagens divulgadas pela própria PF sobre a operação mostram a apreensão de um cofre recheado de dinheiro na casa do aliado de Lira. Segundo a PF, a  fraude gerou um prejuízo de R$ 8  milhões.
O Congresso em Foco entrou em contato com o líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), que também não se manifestou até a publicação desta reportagem. Em entrevista à Globo News no começo da tarde, Lira comentou a operação e negou qualquer envolvimento com o caso.
"Ninguém gosta de receber notícias como as que recebemos hoje, mas não posso comentar uma operação policial sem ter acesso ao processo", disse Lira, que complementou:
"Não tenho absolutamente nada com o ocorrido".
A empresa fornecedora dos kits de robótica investigada pela Polícia Federal é a Megalic. A empresa tem sede em Maceió, capital do estado, e pertence a Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda (PSD). Todos são próximos de Lira e de seu pai, o ex-senador Benedito Lira (PP).
As fraudes, segundo a PF, teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a Atas de Registro de Preços e celebrações contratuais relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios alagoanos. os recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), as fraudes e superfaturamento geraram prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões e sobrepreço, com prejuízos potenciais de R$ 19,8 milhões, em relação às despesas até então analisadas.
As investigação apontam que foram realizadas, pelos sócios da empresa fornecedora e por outros investigados, movimentações financeiras para pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens, direitos e valores provenientes das atividades ilícitas.
Algumas dessas transações eram fracionadas em valores individuais abaixo de R$ 50 mil, com o fim aparentemente de burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF. Em seguida às transações, eram realizados saques em espécie e entregas dos numerários aos destinatários, afirma a Polícia Federal.
 Tags
LEIA MAIS
Supremo Tribunal Federal
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física