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Tentativa de Golpe

Bolsonaro pediu alterações em minuta para golpe de Estado, diz PF

Minuta do golpe teria sido apresentada pelo ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins; então presidente levou o material para as Forças Armada

Congresso em Foco

8/2/2024 16:13

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O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve refugiado na Embaixada da Hungria entre 12 e 14 de fevereiro, logo após a deflagração da Operação Tempus Veritatis, da PF.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve refugiado na Embaixada da Hungria entre 12 e 14 de fevereiro, logo após a deflagração da Operação Tempus Veritatis, da PF. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve atuação direta no suposto planejamento de um golpe de Estado, segundo as investigações da Polícia Federal. A corporação indica que o conteúdo da minuta de golpe apresentada aos comandantes das Forças Armadas foi definido pelo então chefe do Executivo. Inicialmente a minuta foi apresentada por Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. O texto previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas Bolsonaro pediu alterações e a versão final manteve somente a prisão de Alexandre.
"O enta~o Presidente JAIR BOLSONARO teria solicitado a Filipe Martins que fizesse alterac¸o~es na minuta, tendo o mesmo retornado alguns dias depois ao Pala´cio do Alvorada e alterado o documento conforme solicitado", diz manifestação da PF citada por Moraes em decisão que autorizou a operação desta quinta-feira (8). "Apo´s a apresentac¸a~o da nova minuta modificada, JAIR BOLSONARO teria concordado com os termos ajustados e convocado uma reunia~o com os Comandantes das Forc¸as Militares para apresentar a minuta e pressiona´-los a aderirem ao Golpe de Estado."
  • De gesto supremacista a Trump: quem é Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso pela PF
A prisão de Alexandre de Moraes seria para "restringir a atuação do Poder Judiciário". O ministro do STF também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A minuta também incluía a intenção de chamar novas eleições, com a alegação de fraude no processo eleitoral.
  • "Minoria irresponsável", diz Pacheco sobre minuta para sua prisão e golpe de Estado
De acordo com as investigações, o núcleo do governo Bolsonaro atuou no "planejamento e execução de atos tendentes à subversão do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe Militar" para "impedir a posse do Presidente legitimamente eleito [Lula]". Bolsonaro foi proibido de manter contato com outros investigados e de sair do país, tendo que entregar seu passaporte no prazo de 24 horas. Operação da PF A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção no poder do então presidente Jair Bolsonaro. É a operação da PF sobre a tentativa de golpe que mais se aproxima da cúpula política do antigo governo. Entre os alvos, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, como os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
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Polícia Federal STF Congresso Nacional Jair Bolsonaro supremo tribunal federal golpe de estado Rodrigo Pacheco Alexandre de Moraes governo Bolsonaro Filipe Martins minuta do golpe Operação Tempus Veritatis tentativa de golpe de Estado

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