Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. A tensão institucional na proposta de Bolsonaro sobre o ICMS
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 29918, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":29918}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

A tensão institucional na proposta de Bolsonaro sobre o ICMS

Caso ocorra um milagre e o Congresso Nacional viabilize a aprovação da PEC do teto do ICMS, a tendência é a judicialização pelos Estados.

Congresso em Foco

15/6/2022 | Atualizado às 17:03

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Senado analisa projeto que determinar bens de hospitais filantrópicos e santas casas como impenhoráveis. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Senado analisa projeto que determinar bens de hospitais filantrópicos e santas casas como impenhoráveis. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Fabiane Guimarães* Ao invés de buscar uma solução efetiva para diminuir o preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro atua para criar um clima de instabilidade e garantir a falsa narrativa que tentou resolver o problema, mas foi impedido pelos Estados, o Legislativo e em última instância pelo Judiciário. A proposta de zerar o ICMS do diesel e do gás de cozinha e reduzir o percentual do ICMS da gasolina e do álcool gera tensão institucional e fortalece o discurso golpista. O Presidente convocou nesta semana (6), uma coletiva de imprensa com a presença dos Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A declaração foi marcada pelo discurso fácil de que a solução do problema do preço dos combustíveis é zerar/reduzir a alíquota do ICMS e que a União faria a compensação da arrecadação. Na prática, a União quer que os Estados assinem um cheque em branco, pois defende a aprovação do PLP 18/22, que insere o combustível como item essencial e reduz o ICMS, sem que haja a garantia de compensação. A sugestão é enviar uma Proposta de Emenda à Constituição - PEC, que contenha a "compensação", proposta que ainda nem está no Congresso Nacional e que - como já foi assumido pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes -, não cobre as perdas dos Estados. A forma como foi anunciada a proposta com a presença dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal cria uma situação difícil para o legislativo. Quem acompanha o Congresso Nacional sabe da complexidade de aprovar uma PEC em um tempo tão curto, ainda mais faltando apenas 4 meses para as eleições. Caso ocorra um milagre e o Congresso Nacional viabilize a aprovação da PEC, a tendência é a judicialização do assunto pelos Estados. Como a corte que faz a intermediação dos conflitos federativos é o Supremo Tribunal Federal - STF, mais uma vez o Presidente Bolsonaro deverá tensionar, colocando as instituições democráticas em conflito. Dito isso, fica clara a tentativa desesperada do presidente Bolsonaro de tensionar o país na véspera da eleição, buscando trazer a opinião pública para seu lado em um tema de grande complexidade e difícil compreensão pela população. Se quisesse realmente resolver o problema do preço dos combustíveis, poderia apresentar soluções sem invadir a competência de outros entes da federação. A União poderia mudar a política de Preço de Paridade Internacional - PPI, que condiciona o valor do combustível a variação do dólar e do barril do petróleo no mundo, motivo real no aumento do preço dos combustíveis. Além disso, há a proposta de criação do Fundo de Equalização dos Combustíveis, com parte dos dividendos da Petrobras, para amortecer a volatilidade internacional. Essas são medidas que, de fato, representariam redução de preços e melhorias na condição de vida do povo. Todo o resto é criação de cortina de fumaça e instabilidade institucional num país já extremamente penalizado e assombrado pelo fantasma da fome, do desemprego e do aumento do custo de vida. *Fabiane Guimarães é coordenadora do escritório de representação do governo do Maranhão em Brasília.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

artigo PEC ICMS Opinião

Temas

Fórum Economia Opinião

LEIA MAIS

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Haddad cancela ida à Câmara para explicar IR e programa de crédito

Diálogo Municipal

Hugo Motta defende diálogo entre entes federativos

ECONOMIA

Equipe econômica finaliza plano para cumprir meta de déficit zero

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Esporte

Saiba quem é Samir Xaud, candidato único à presidência da CBF

2

POLÊMICA NO SENADO

Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar

3

Câmara

Projeto reajusta salários e reestrutura carreiras do Executivo

4

SENADO

Fim da reeleição com aumento de mandatos volta à pauta na CCJ

5

Câmara dos Deputados

Saiba quem é Coronel Tadeu, suplente de Carla Zambelli

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES