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Cris Monteiro
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Violência urbana
27/8/2025 12:00
A insegurança pública virou a marca registrada do dia a dia do paulistano. Quem nunca sentiu medo ao ver uma moto se aproximar? Quem não pensa duas vezes antes de andar sozinho pela rua? Esse clima de tensão afasta famílias, enfraquece o comércio, desvaloriza os bairros e corrói a nossa liberdade. São Paulo está perdendo muito, e não podemos aceitar que a violência dite as regras da nossa cidade.
A cidade de São Paulo registrou no 1º trimestre de 2025 o maior número de furtos desde o início da série histórica da Secretaria da Segurança Pública, com 61.829 casos, um aumento de 4,61% em relação ao mesmo período de 2024 e acima do recorde anterior de 2023 (61.415). Além disso, crimes violentos contra a vida cresceram: os homicídios dolosos passaram de 117 para 130 (+11,1%) e as tentativas de homicídio de 155 para 201 (+29,7%). Esse cenário afeta a vida das pessoas, desestimula o convívio urbano e enfraquece a vitalidade da nossa cidade.
É importante reconhecer que não há soluções simples para problemas complexos. O crime cresce com velocidade e a resposta precisa ser igualmente rápida e inovadora. Para isso, é fundamental a atuação conjunta dos Poderes Executivo e Legislativo, com projetos que somem esforços em prol de uma São Paulo mais segura.
No Legislativo, o projeto de lei 339/2024, que cria o Fundo Municipal de Segurança Urbana e Defesa Civil, visa aumentar a receita destinada a essa pasta estratégica, que hoje representa apenas 1,2% do orçamento da cidade. Mais recursos significam mais tecnologia, melhores condições de trabalho e reconhecimento aos profissionais que arriscam a vida todos os dias para proteger a população.
Mas o trabalho só ganha força com a atuação coordenada do Executivo. A prefeitura, ao encaminhar o projeto de lei 757/2025, que cria uma bonificação por desempenho aos agentes da GCM que recuperam motos roubadas, mostra que é possível valorizar a corporação e ao mesmo tempo gerar benefícios concretos para a sociedade. O crime de furto e roubo de motos tem um efeito duplo: além de prejudicar diretamente os proprietários, as motos roubadas são frequentemente utilizadas pelos criminosos para a prática de crimes de oportunidade, ampliando a sensação de insegurança da população. Nesse contexto, o projeto de lei surge como uma resposta direcionada. A medida estimula a recuperação de veículos
furtados, desestimula a ação criminosa e reduz a disponibilidade de motos usadas em outros delitos, fortalecendo o ciclo de prevenção e combate à criminalidade.
Outro passo importante foi a expansão das câmeras inteligentes na cidade. Já são mais de 30 mil equipamentos em operação, responsáveis pela prisão de mais de mil foragidos. É a tecnologia se tornando aliada direta no combate ao crime e trazendo resultados mensuráveis para o cidadão comum.
Essas medidas provam que, quando Legislativo e Executivo caminham lado a lado, a cidade inteira ganha. Investimento, inovação e reconhecimento são caminhos que se complementam e só podem ser trilhados de forma conjunta. A segurança pública é, sim, a maior preocupação do paulistano, mas pode também se tornar um exemplo de cooperação e eficiência entre os poderes.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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