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A função social do rádio e da TV no Brasil

Especialistas defendem que rádio e televisão cumprem papel que big techs ainda não oferecem em interesse público.

Beth Veloso

Beth Veloso

2/10/2025 9:00

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Neste episódio do Papo de Futuro, eu e a jornalista Ana Raquel Macedo recebemos a professora de Comunicação Li Chang Shuen Sousa, da Universidade Federal do Maranhão, estudiosa da função social do rádio e da TV no Brasil.

A professora observou que pesquisas recentes apontam para uma diferença entre acesso à internet e conectividade real. Cruzando dados do NIC.br e do IBGE, "nós temos um país com 95% das pessoas com algum tipo de acesso à internet, mas apenas 22% têm o que se chama de conectividade significativa. É aquela conectividade que te permite assistir streaming, que te permite ouvir rádio pelo celular, por exemplo, que te permite ler jornais, que te permite ir além da rolagem de feed automático nas redes," explicou.

Li Chang destacou que a maioria dos brasileiros tem internet pré-paga no celular. Nesse cenário, as redes sociais assumem um papel para questões comunitárias, grupos de família, da escola ou do trabalho.

"Depois de um dia muito cansativo de trabalho, a pessoa vai usar as redes sociais para o entretenimento. E o que vai fazer depois para se informar? Os meios tradicionais. Você está no Uber, tem uma rádio tocando; você está no ônibus, o motorista está lá com uma rádio tocando; você chega a um bar, um consultório, e é a TV aberta que está lá tocando," disse.

Rádio e TV permanecem como referências, mesmo diante da expansão da internet.

Rádio e TV permanecem como referências, mesmo diante da expansão da internet.Freepik

Os meios tradicionais são regulados no país, inclusive pela Constituição, com obrigações quanto à educação, cultura, informação e pluralidade. Você tem uma legislação e uma regulação equilibrada que precisa de alguns ajustes, mas ela está aí. Você tem uma produção de uma educação midiática, sim, com muitos debates, com programas, com a própria telenovela. Com uma cultura que leva o Brasil para todo o mundo.

Eu não estou aqui fazendo apologia de mídia, de rádio e TV, mas de alguma forma, se a gente for comparar, o que as big techs e essas empresas promovem em termos de informação, de comunicação, de utilidade pública, de interesse público para o Brasil - que a gente chama na comunicação de função social da comunicação -em comparação com o que a televisão aberta e o rádio promovem, não há comparação.

Em um cenário de construção de novas tecnologias imersivas e interativas no ambiente da televisão, dentro do projeto da TV 3.0, a professora Li Chang destacou que ganha força o papel social da comunicação pelos veículos tradicionais, inclusive os públicos.

"Com o decreto do presidente Lula assinado recentemente, ficou muito claro o papel da comunicação pública, porque ele regulamenta a plataforma de comunicação pública dentro da TV 3.0, que vai ser um espaço dedicado dentro do catálogo de aplicativos de televisão aberta para a comunicação pública. Então, as emissoras do sistema público estarão lá, serviços públicos do SUS, do INSS, de vários ministérios estarão lá. Então, a TV 3.0 vai poder finalmente realizar aquela normativa constitucional do artigo 221 sobre a inclusão efetiva de informação de cidadania, educação, entretenimento, mas levando em consideração o interesse público, principalmente a partir dessa construção e dessa inclusão da plataforma pública de comunicação na TV aberta," exemplificou a professora.

Confira o episódio:


O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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