Painel do Poder: governo Bolsonaro é ruim, mas não péssimo, avaliam líderes do Congresso

A mais recente rodada do Painel do Poder, pesquisa do Congresso em Foco Análise feita trimestralmente junto às principais lideranças do Legislativo, mostra que o governo de Jair Bolsonaro segue mal avaliado pelos parlamentares. Porém, os índices não chegam a ser péssimos. Este material foi originalmente publicado no Congresso em Foco Insider, serviço de alertas por assinaturas do Congresso em Foco. A íntegra só é exclusividade dos assinantes. Para as conclusões detalhadas do Painel do Poder e outros conteúdos de análise, assine nosso serviço. Conheça o Insider e outros produtos do Congresso em Foco Análise aqui. Numa escala de 1 a 5, em que 5 é a melhor avaliação possível e 1 a pior, nenhuma das oito áreas de atuação obteve média superior a 2,5. Apenas "relacionamento com o Judiciário" atingiu média menor do que 2: 1,77. O governo é mal avaliado porque, dada a escala utilizada no Painel do Poder, o ponto médio seria três, que não é alcançado em nenhum quesito. Os indicadores, contudo, não são suficientemente ruins para que se possa deduzir que os parlamentares enxerguem o governo como péssimo. A percepção de que o governo se sai melhor no combate à corrupção se mantém estável ao longo de vários ciclos de pesquisa. Já o item em que o governo é pior avaliado, "relação com o Judiciário", também se mantém, ainda que haja uma leve melhora ante a pesquisa de setembro. A melhora pode ser um reflexo da nomeação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. A atuação do governo no combate à pandemia foi melhor avaliada do que nas últimas pesquisas, talvez refletindo o avanço da vacinação e a queda sustentada dos números de mortes e de casos confirmados. A percepção sobre a gestão governamental na economia melhorou um pouco. A atuação na área de educação, avaliada pela primeira vez, teve média 2,3. Os demais itens também trouxeram pequenos avanços, comprovando a resiliência do governo perante o Parlamento.   >>PAINEL DO PODER: BOLSONARO DEVE CONCLUIR MANDATO SEM NOVAS REFORMAS