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Nova Zelândia

A renúncia de Jacinda Ardern e seu legado

Jacinda Ardern deixa um importante legado de sua passagem como primeira-ministra da Nova Zelândia. Ser mulher na politica não é tarefa fácil

Cris Monteiro

Cris Monteiro

29/1/2023 9:13

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Jacinda Ardern deixa um importante legado. Ser mulher na política não é tarefa fácil. Foto: Getty Images

Jacinda Ardern deixa um importante legado. Ser mulher na política não é tarefa fácil. Foto: Getty Images
Há poucos dias, fomos surpreendidos com a renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que alegou "falta de combustível" para terminar o seu mandato de quase seis anos. Jacinda se mantém no cargo até o dia 07 de fevereiro, quando haverá eleições internas no seu Partido Trabalhista para escolher quem será o seu novo líder, que concorrerá nas eleições gerais da Nova Zelândia, em outubro deste ano. Sua renúncia vem num momento político crucial de crise partidária do seu partido e da sua própria popularidade política. Jacinda é uma referência mundial em liderança feminina, foi a primeira-ministra mais jovem da história ao assumir o cargo com 37 anos e seu mandato foi marcado por momentos cruciais na história do seu país e do mundo. Em 2019, 51 pessoas foram mortas em ataques realizados por um supremacista racial branco contra muçulmanos e imigrantes em duas mesquitas na Cidade de Christchurch, no sul do país. Esses violentos atos fizeram a primeira-ministra adotar medidas restritivas referentes ao porte de armas na Nova Zelândia, banindo alguns modelos de circulação. Jacinda apareceu em coletivas de imprensa portando o hijab em solidariedade às vítimas. Durante a pandemia da covid-19, ela adotou um modelo de "lockdown" bastante rigoroso. Foi beneficiada por um sistema de saúde robusto, o que fez com que o país tivesse um dos índices mais baixos de contágio, e que aumentasse a expectativa de vida. Jacinda também atraiu os holofotes para sua vida pessoal, já que se tornou mãe pouco tempo após assumir o cargo e foi fotografada amamentando em várias ocasiões. Ela também levou a criança em uma reunião da ONU numa demonstração de que as mulheres, se assim desejarem, podem ocupar os espaços de poder. A primeira-ministra,  mais uma vez, demonstrou coragem ao renunciar ao cargo. Ser mulher na política não é uma tarefa fácil e ser uma mulher num cargo de liderança chama muita atenção. Jacinda Ardern é uma inspiração para mim que, como mulher e ocupando cargo público, entendo os desafios de estar neste espaço.  Ela deixa um legado de uma pessoa pública que levou o ser humano, com suas complexidades e particularidades, para dentro do gabinete. Sua trajetória é um belo exemplo para aquelas mulheres que querem ocupar mais espaços e para os homens que devem abrir o caminho para nós, mulheres.
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renúncia covid-19 Nova Zelância Jacinda Ardern Cris Monteiro

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