Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. "Mito! Mito! Mito!" - a dura lição | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Ricardo Cappelli

Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?

Ricardo Cappelli

Ciro luta contra a história

Ricardo Cappelli

A eleição vai terminar?

Ricardo Cappelli

Bolsonaro é frio e autoritário, mas não idiota. Melhor não subestimá-lo

Ricardo Cappelli

Milagre natalino: união de esquerda e centro-direita contra Bolsonaro

"Mito! Mito! Mito!" - a dura lição

Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

16/1/2019 | Atualizado às 11:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Raquel Dodge e Bolsonaro, em sintonia, apesar dos ataques dele ao Ministério Público[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo]

Raquel Dodge e Bolsonaro, em sintonia, apesar dos ataques dele ao Ministério Público[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo]
"Mito! Mito! Mito!" Bolsonaro foi recebido assim na posse dos novos procuradores da República. Raquel Dodge, chefe da PGR, lhe fez elogios públicos. Disse que o presidente "inaugura um mandato de mudanças e renova a esperança de todos os brasileiros." Tudo isso depois de o presidente ter dito que vai ignorar a lista da corporação e indicar para chefia do Ministério Público algum procurador sintonizado com suas ideias. Segue a linha de FHC, que fez de Brindeiro seu fiel escudeiro. Tudo isso depois de Bolsonaro dizer que vai pra cima dos abusos do Ministério Público na área ambiental, de defender acabar com a Justiça do trabalho e de atacar uma série de direitos da patuleia. Não seria tarefa do MP defender esses direitos? A anomalia dos altos salários de algumas carreiras de Estado transformou esses postos no sonho de consumo da classe média brasileira. Seu João e Dona Maria ganham menos de mil reais de salário mínimo, mas pagam impostos, diretos e indiretos, para sustentar uma casta que ganhará até R$ 39 mil por mês num país de 12 milhões de desempregados. Parece indecente. E é. O Estado brasileiro, com a ajuda da esquerda, inaugurou o "empreendedorismo público". É possível enriquecer sem correr nenhum risco com o suado dinheiro da viúva através do sagrado concurso público. Um jovem de 25 anos faz seu primeiro concurso e entra em algumas carreiras ganhando R$ 26 mil. Salário inicial. Uma bagatela, não? Esta jabuticaba indecente sequestrou o orçamento público. A aliança entre as corporações das grandes castas do Estado e o capital financeiro em torno do "Mito" vem desde as eleições. Com o aperto nas contas públicas é preciso "tirar o povo da jogada", restringir políticas públicas para continuar financiando os privilégios e os negócios de alguns. "Respeito a eleição da categoria" e outras baboseiras supostamente republicanas são algumas das realidades imaginárias inventadas para seduzir uma esquerda ingênua "que se sente francesa". O que sempre importou de fato é o destino dos impostos pagos por Dona Maria e Seu João. Se vão preservar "nossos interesses de classe, que se dane a democracia". A lição é dura. Foi aprendida?

Outros artigos do mesmo autor

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Ministério Público servidores públicos FHC direita esquerda Jair Bolsonaro Justiça do Trabalho Raquel Dodge mito governo Bolsonaro

Temas

Judiciário Justiça Governo
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES