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24/10/2024 14:47

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Caciques da polarização não são mais tão influentes nas urnas, constata colunista. Foto: reprodução

Caciques da polarização não são mais tão influentes nas urnas, constata colunista. Foto: reprodução

O presidente Lula e seu antecessor Jair Bolsonaro chegam ao final do segundo turno das eleições municipais mais fragilizados do que no início da campanha. O resultado do primeiro turno, com vantagem para os partidos de centro - PSD, MDB e União Brasil -, mostrou que eles já não são os eleitores mais eficientes, como foram no passado recente. Saem desgastados da disputa. Em São Paulo, maior cidade do país e onde concentraram esforços, o fato de apadrinharem candidatos não faz diferença para a maioria dos eleitores.

Pesquisa Quaest de 13 de outubro mostrou que para 61% dos paulistanos o apoio de Lula não orienta o voto. Para 58%, as preferências de Bolsonaro não têm qualquer efeito sobre a decisão. E entre os eleitores  de 2022 que não escolheram nem Lula nem Bolsonaro, 64% votariam nulo, em branco ou não votariam se a eleição presidencial fosse hoje e os nomes de Lula e de Bolsonaro estivessem na cédula.

O resultado pífio do PT, que ainda não elegeu prefeito em capitais - disputa o comando de quatro cidades no domingo (27) -  evidencia a corrosão da base social da esquerda no país, os sinais de falência de seu discurso e o crescimento do antipetismo. A taxa de sucesso do partido na eleição para vereador foi de apenas 10,4% - a razão entre o número de candidatos e o número de eleitos -, mostra levantamento da Action Consultoria. O melhor resultado foi do MDB, com 20,1%. O pior, do PSol, apenas 2,3%. O PL ficou com 15,1%.

O PT já discute como reconstruir a legenda para enfrentar 2026. Na direita o problema é outro, a fragmentação. Segundo a Quaest, em uma hipotética disputa presidencial com Lula, Tarcísio de Freitas e Pablo Marçal, o voto bolsonarista se divide: 18% para Marçal e 15% para Tarcísio. Lula ficaria com 32%, na liderança. Na prática, o país segue dividido em três blocos, mas os insatisfeitos com essas opções têm ligeira maioria: 18% ficariam indecisos e 18% não votariam, anulariam o voto ou votariam em branco (36%, portanto).

É nisso que o centro aposta para driblar a polarização. Não será fácil, como mostram eleições anteriores, mas os sinais de desgaste desse padrão indicam que arejar o discurso e entender os desejos da sociedade é essencial para quem quer chegar ao poder.

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