Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
10/11/2018 | Atualizado às 17:20
A pesquisadora disse ao El País que a elaboração das questões é de estrita responsabilidade da área técnica, de maneira que sequer o próprio Ministério da Educação interfere na elaboração das provas. "O Inep tem uma diretoria específica de técnicos consagrados que, com a ajuda de uma série de educadores e professores universitários de todas as regiões do país, elaboram a prova", acrescentou a pesquisadora.
Cotada para ser ministra da Educação no governo Bolsonaro, ela explicou ainda que o Inep, devido à natureza de autarquia governamental, está "alinhadíssimo com o Ministério da Educação", mas enfatizou que a prova é de responsabilidade total do instituto. Por isso, completou Maria Inês, o Inep tem autonomia plena para elaborar as questões, sem qualquer intervenção do governo.
Ela lamentou as críticas a determinadas questões apresentadas no Enem deste ano, que começou no último fim de semana e será encerrado neste domingo (11), com provas de Matemática e Ciências da Natureza. "Em momento algum houve qualquer perspectiva de doutrinação, de valorização de uma posição em detrimento da outra. Eu só lamento que algumas leituras tenham sido equivocadas, mas cada pessoa, cada leitor do mundo faz uma interpretação do texto da maneira como quer, não é? Com a sua cultura, com seus valores e com as suas ideologias", acrescentou Maria Inês, para quem a prova é uma oportunidade para jovens interajam com a tipologia de diversos autores, de forma plural.
Confira a questão que causou polêmica ao abordar a temática LGBT+:
>> CNJ investiga Moro por possível atuação política ao aceitar ministério de Bolsonaro
>> Egito reage a declaração de Bolsonaro e se nega a receber chanceler brasileiro
SEGURANÇA PÚBLICA
O novo PL Antifacção: o que Derrite mudou no texto após as críticas
Cidadão brasiliense
Segurança Pública
Comissão da PEC da Segurança Pública debate papel da guarda municipal