Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Gilmar garante quinto voto para tese de Celso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Gilmar garante quinto voto para tese de Celso

Congresso em Foco

4/10/2007 | Atualizado às 23:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O ministro Gilmar Mendes acaba de votar, elevando para cinco o total de votos favoráveis à perda de mandato dos deputados que mudaram de partido a partir de 27 de março deste ano, data em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu que o mandato eletivo pertence ao partido e não ao candidato eleito.

A exemplo dos ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia, Carlos Alberto Direito e Cezar Peluso, Gilmar divergiu do parecer do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, para o qual a perda de mandato seria impossível, por não estar prevista na Constituição Federal. 

Até agora, seis dos nove ministros que já se manifestaram entendem que o mandato pertence ao partido, e não ao parlamentar. Mas apenas Carlos Ayres Britto acolheu na íntegra a reivindicação do PSDB, do DEM e do PPS de retomarem as vagas que perderam com o troca-troca partidário. Para Ayres Britto, devem perder o mandato todos aqueles deputados federais que mudaram de partido nesta legislatura.

Assim como Celso de Mello, Gilmar Mendes defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleça as normas para o processo e abra espaço para a defesa dos deputados passíveis de perder o mandato. Na avaliação do ministro, os parlamentares que mudaram de legenda após o dia 27, quando o TSE definiu que o mandato pertence ao partido e não ao candidato, estavam cientes do risco que corriam a partir da nova interpretação dos tribunais superiores.

Na avaliação dele, os casos devem ser observados individualmente. "Há casos notórios de perseguição política e abusos de partidos", ressalvou o ministro, ao destacar que, nessas hipóteses, a Justiça Eleitoral deve resguardar o direito do parlamentar de procurar nova filiação. Esses casos, no entanto, são apenas exceções, segundo ele. No geral, de acordo com o ministro, as migrações são motivadas por "razões não muito elevadas".

Ainda em sua argumentação, Gilmar defendeu a fidelidade partidária como instrumento de garantia das minorias, lembrando que as mudanças partidárias sempre favorecem o governo. "É um transfuguismo, que coloca em risco o próprio direito das oposições. Para onde vão as migrações? Para a chamada base do governo, com atrativos que podem chegar até realidades mensaleiras, como as que foram julgadas aqui", criticou. (Edson Sardinha)

Leia ainda:
O voto de Celso de Mello – ver íntegra
Quem perderá o mandato se prevalecer o voto de Celso de Mello
O voto de Eros Grau – ver íntegra
Carmen Lúcia: segundo voto contra "infiéis"
Direito vota e placar no STF vai a 3 x 1
Lewandowski muda placar para 3 a 2 – ver íntegra
Joaquim Barbosa: perda de mandato, mas sem retroatividade
Ayres Britto vota por cassação de todos os "infiéis"
Peluso: "Representação sem fidelidade é farsa"
Tema causa controvérsia na Câmara

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Peluso: "Representação sem fidelidade é farsa"

Íntegra do voto do ministro Celso de Mello

Ayres Britto recomenda a cassação dos "infiéis"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

4

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

5

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES