Moraes proíbe DF de alterar metodologia de registro de mortes por covid-19

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido dos partidos Rede Sustentabilidade, Psol e PCdoB para impedir mudanças na metodologia de divulgação do registro de mortes por covid-19 no Distrito Federal. Com a decisão, o DF deverá voltar a divulgar imediatamente os números totais de casos e mortes covid-19 como notificava até 18 de agosto. "Em virtude da urgência, intime-se o Governador do Distrito Federal para o cumprimento imediato da decisão e para prestar as informações que entender necessárias, em 48 (quarenta e oito) horas", determinou o ministro. Veja a íntegra da decisão aqui. > Partidos vão ao STF contra mudanças na divulgação de dados da covid-19 no DF No último dia 19, o governo do DF anunciou que passaria a divulgar apenas os números de mortes ocorridas dentro das últimas 24 horas. Muitas vezes, existe uma demora na confirmação da causa das mortes de pacientes com a doença, fazendo com que os dados sobre as mortes por covid-19 nas últimas 24 horas contabilizem também as confirmações de óbitos ocorridos nos últimos dias. As legendas afirmam que a nova metodologia não é transparente e acusam o governo comandado por Ibaneis Rocha (MDB) de tentar maquiar os dados e passar a imagem de que o pior momento da pandemia já passou. O GDF segue reabrindo diversos estabelecimentos. Decreto publicado esta semana liberou atividades coletivas como cinema, teatro, além de piscinas com a determinação de protocolos de segurança. Templos religiosos, parques e academias já foram liberados anteriormente. Em junho, o governo federal tentou promover uma alteração semelhante na metodologia de divulgação dos dados da pandemia. Atualmente, o DF tem um total de 2.681 mortes pela doença causada pelo novo coronavírus e 167.200 casos confirmados desde o início da pandemia. > Juíza proíbe Globo de exibir documentos sobre investigações de Flávio Bolsonaro