Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senador pede que STF investigue do ministro da Educação por homofobia

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senador pede que STF investigue do ministro da Educação por homofobia

Congresso em Foco

24/9/2020 | Atualizado às 18:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O senador Fabiano Contarato denunciou o ministro Milton Ribeiro no Supremo, alegando prevaricação por parte do chefe da Educação.[fotografo]Roque de Sá/Ag. Senado[/fotografo]

O senador Fabiano Contarato denunciou o ministro Milton Ribeiro no Supremo, alegando prevaricação por parte do chefe da Educação.[fotografo]Roque de Sá/Ag. Senado[/fotografo]
Em reação a entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) anunciou que irá acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar à Corte que determine investigação do ministro por crime de homofobia. Na entrevista, Ribeiro, que é pastor presbiteriano, disse que jovens homossexuais são consequência de "famílias desajustadas", afirmou  que "não concorda" com quem "opta por ser homossexual" e defendeu que que discussões sobre gênero não ocorram nas escolas. > Ministro da Educação atribui homossexualidade a "famílias desajustadas" "Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí", disse Milton Ribeiro. Contarato, que é o primeiro senador assumidamente homossexual, chamou o ministro de homófobico e lembrou que a fala atenta contra entendimento do próprio STF, que recentemente enquadrou homofobia como crime de racismo. O termo "homossexualismo" denota condição patológica e entrou em desuso desde a década de 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). Ao invés dele, usa-se o termo "homossexualidade". "Trata-se de um ministro da Educação homofóbico, que violenta criminosamente os princípios de respeito e a igualdade entre as pessoas consagrados na Constituição Federal. Meu repúdio, como homossexual e como cidadão, é absoluto a esse ataque preconceituoso, medieval e sórdido, que exige reação imediata de todas as instituições democráticas", afirmou Contarato. "Não podemos permitir essa violação aos direitos e garantias e à liberdade individual assegurados pela Constituição. Essa é uma agressão inadmissível contra os homossexuais e toda a sociedade", completou. Veja a íntegra da petição apresentada ao STF. > Novo e DEM querem endurecer reforma administrativa; oposição tenta suavizar
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Ministério da Educação ministro da educação Supremo Tribunal Federal (STF) Milton Ribeiro Fabiano Contarato (Rede-ES)

Temas

Direitos Humanos Judiciário Governo Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES