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RESPOSTA A TRUMP

Câmara vota reciprocidade econômica nesta semana, anuncia Hugo Motta

Presidente da Câmara celebra união entre esquerda e direita para aprovar projeto. "Não é hora de seguirmos ninguém".

Congresso em Foco

1/4/2025 | Atualizado 2/4/2025 às 8:45

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez um breve pronunciamento em plenário, nesta terça-feira (1). Ele manifestou o desejo de votar ainda nesta semana o projeto de lei que autoriza o governo brasileiro a adotar medidas de retaliação comercial contra países que impuserem barreiras a produtos nacionais, a exemplo dos Estados Unidos. O chamado tarifaço de Donald Trump deve ser anunciado nesta quarta-feira (2). O texto passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e poderia seguir para a Câmara sem passar pelo plenário. Os senadores, no entanto, tentam levar o assunto ao plenário ainda hoje para acelerar a votação.

Hugo afirmou que vai consultar o Colégio de Líderes para acelerar a tramitação da proposta, aprovada pela manhã no Senado. Ele destacou o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para relatar o texto. "Estamos conversando com o Colégio de Líderes para que, se possível, excepcionalmente, a gente possa trazer a matéria ao plenário ainda esta semana", declarou. O deputado reafirmou seu compromisso em dar tempo para os parlamentares analisarem os projetos, a fim de evitar atropelos. 

Hugo Motta vai consultar líderes antes de anunciar data de votação do projeto

Hugo Motta vai consultar líderes antes de anunciar data de votação do projetoKayo Magalhães/Agência Câmara

Segundo ele, a Câmara vai agir com altivez, "sem heroísmos", equilíbrio e pragmatismo em relação ao projeto. Ele defendeu que esquerda e direita se unam para defender o povo, acima de suas diferenças. Veja a declaração de Hugo Motta:

"Este episódio entre Estados Unidos e Brasil deve nos ensinar, definitivamente, que nas horas mais importantes não existe Brasil de esquerda ou Brasil de direita. Existe apenas o povo brasileiro e nós, representantes do povo, temos de ter a capacidade de defender o povo acima das nossas diferenças. É isso que o povo espera de nós. Que pensemos diferente, sim; mas não quando nosso povo está ameaçado. Quando o povo pode correr qualquer tipo de perigo, temos de nos unir porque, antes de tudo, acima de tudo, está o povo, e tudo fica menor quando a referência é o povo. Ninguém é dono, ninguém pode falar pelo povo. Não é hora de seguirmos ninguém, mas agir com desprendimento político sem qualquer tipo de mesquinhez. Agir com altivez, mas sem falsos heroísmos. É hora de equilíbrio, pragmatismo. E buscarmos acertar e não nos desviarmos para o erro fácil. O povo espera de nós responsabilidade e lealdade, iremos cumprir nosso dever."

A proposta, que tem apoio tanto do governo federal quanto da bancada do agronegócio, permite a aplicação de sobretaxas, suspensão de acordos e até o bloqueio de direitos de propriedade intelectual em resposta a tarifas adicionais, exigências ambientais mais rígidas ou violações a tratados internacionais.

O texto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos pela manhã por 16 votos favoráveis e nenhum contrário. Após a aprovação, pelo regimento interno, abre-se prazo de cinco sessões para apresentação de recurso caso um grupo de senadores queira levá-lo ao plenário. Para não ter de esperar esse tempo, os senadores se articulam para votar ainda hoje em plenário. Assim, o texto poderá ser enviado imediatamente para a Câmara.

A medida surge como resposta a tensões recentes com a União Europeia que dificulta a ratificação do acordo com o Mercosul e, principalmente, aos anúncios do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre sobretaxas a importações. Embora respeite regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), a iniciativa busca garantir reciprocidade e proteção aos exportadores brasileiros.

Entenda o que prevê o projeto de lei da reciprocidade econômica

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