Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Antes de Zambelli, Maluf já foi considerado foragido pela Interpol

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mundo

Antes de Zambelli, Maluf já foi considerado foragido pela Interpol

O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf foi listado na Interpol em 2010, à época era deputado federal. O parlamentar ficou na difusão vermelha da organização até 2017.

Congresso em Foco

5/6/2025 16:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída na lista vermelha da Interpol, nesta quinta-feira (5), após pedido da Polícia Federal e determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes dela, o ex-deputado e ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf também já havia aparecido no alerta vermelho da organização.

Paulo Maluf.

Paulo Maluf.Rovena Rosa/Agência Brasil

Em 2010, Maluf, deputado federal à época, e o filho Flávio foram incluídos na lista da Interpol por crimes relacionados com o desvio de mais de US$ 11 milhões em fundos públicos brasileiros de 1996 a 2005. Os pedidos de prisão foram emitidos pelos Estados Unidos e França. A sentença francesa determinou o confisco de 1,8 milhão de euros em contas da família.

Com a medida, o ex-deputado ficou impedido de deixar o Brasil. Quando recorreu do alerta e processou o procurador Robert Morgenthau, a Suprema Corte de Nova York negou o pedido, em 2012, e manteve o alerta emitido pelo órgão.

Paulo Maluf, porém, deixou a lista em 2017. No período em que foi removido da lista vermelha, a assessoria do parlamentar não justificou o porquê da remoção entre os foragidos nos 188 países membros da Interpol. De qualquer forma, o ex-prefeito de São Paulo pôde voltar a sair do país.

Atualmente, 72 cidadãos brasileiros, sendo 65 homens e sete mulheres, são procurados pela organização internacional por crimes que variam de tráfico internacional de drogas a homicídio qualificado e tortura. Em fuga do Brasil, a deputada foi condenada a 10 anos de prisão e perda do mandato pelo STF em razão do envolvimento em ações hackers no sistema de justiça do Brasil.

Interpol e políticos

Criada em 1923, a Interpol é uma organização internacional que tem como objetivo a cooperação com a polícia e o controle criminal. O Brasil é membro da organização desde 6 de outubro de 1986. O órgão está presente em todas as unidades federativas do país e faz parte da Polícia Federal.

Apesar de a maioria dos alertas vermelhos da Interpol estarem associados ao tráfico, homicídios e tortura, há a possibilidade da inclusão de fugitivos que cometeram outros crimes. Além de Zambelli e Maluf, não é raro que algum parlamentar ou ex-gestor seja incluído na lista vermelha da Interpol.

A organização não governamental Open Dialogue Foundation criticou a instituição devido às falhas que permitem perseguição política. "Devido às deficiências de seus mecanismos de supervisão, a Interpol tornou-se uma ferramenta "conveniente" usada para assédio em diversos casos políticos", afirma a ONG em artigo.

Na pesquisa foram analisados 44 casos de políticos listados no alerta vermelho da Interpol. O ex-ministro cazaque Mukhtar Ablyazov esteve na lista da organização de 2013 a 2017 por solicitação do governo russo pelos crimes de fraude, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Opositor de Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela, o prefeito Manuel Rosales foi alvo da Interpol em 2009 após buscar asilo político no Peru. O alerta foi emitido pelo governo venezuelan em razão das acusações de corrupção contra o político.

Como funciona a difusão vermelha

A difusão vermelha da Interpol não é um mandado de prisão internacional, mas um alerta dirigido às autoridades policiais dos 196 países-membros da organização. O aviso solicita colaboração internacional para localizar e prender provisoriamente o indivíduo enquanto se aguardam procedimentos de extradição, entrega ou outras medidas legais.

Cada país decide, com base em sua legislação interna, se cumpre ou não o pedido de prisão. Muitos dos avisos são restritos ao uso policial, mas, em casos considerados de interesse público ou segurança, podem ser publicados. Atualmente, há 6.569 difusões vermelhas públicas em circulação.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

paulo maluf Interpol Carla Zambelli

Temas

Judiciário

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes nega pedido de Braga Netto para suspender instrução

Judiciário

STF retoma julgamento da responsabilização das plataformas

DISPUTA DE PODER

De vidraça a pedra: a cruzada de Lindbergh contra Bolsonaro e aliados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO NA ITÁLIA

Deputado italiano pressiona Itália a extraditar Carla Zambelli

2

Deputada Condenada

Carla Zambelli deixa o Brasil e gera onda de memes na internet

3

PROCURA-SE DEPUTADA

O que é o Alerta Vermelho da Interpol contra Carla Zambelli

4

DEPUTADA CONDENADA

Zambelli pode ser extraditada? O que diz acordo entre Brasil e Itália

5

DEPUTADA CONDENADA

Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli e aciona Interpol

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES